O Jogo

DOST DEU BOAS-VINDAS A KEIZER

HOLANDÊS BISOU NA NOITE EM QUE NILTINHO FEZ O LEÃO SOFRER COM UMA OBRA DE ARTE

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Novo técnico

assistiu e prometeu bom futebol Flavienses revoltados com expulsão

e penálti

Bruno Fernandes voltou a ser o orquetro de toda a manobra dos leões e a equipa... agradeceu ao camisola 8 a experiênci­a de Nani; na frente, a veia goleadora de Bas Dost, que ontem voltou às grandes noites, com um bis.

Já lá vamos, até porque nem tudo foram rosas: quando se quer mudar, é preciso tempo e o leão só percebeu como devia aplicar diante dos flavienses o que treinou durante a semana perto dos 20 minutos. Pisou as zonas certas, libertou a bola com tempo e foi cheio de naturalida­de que chegou à vantagem: Bruno Fernandes descobriu Acuña, que correu o que havia para correr, levantou a cabeça – e a bola –, colocando-a para Dost finalizar. Ricardo nem se mexeu... O golo trouxe confiança e mais jogadaspel­oscorredor­es,onde os laterais apareciam com fluidez. Aos 35’, Bas Dost teve de novo o golo à mercê, mas desta vez o guardião flaviense não foi em cantigas, agarrando com segurança o disparo, novamente de cabeça. Intervalo, a mesma toada na segunda parte e um estádio – ainda que a meio gás –entusiasma­do com aquilo que via. Tiago Fernandes estava, também, satisfeito com a dinâmica e só mexeu na equipa para a refrescar (aos 68’, trocou Jovane por Diaby). O leão corria feliz, contente, mas acabou por cair no excesso de confiança, ainda mais quando Tiago Martins deu ordem de expulsão a Bruno Gallo. Sim, foi já com dez jogadores que o Chaves chegou ao empate: Niltinho teve um momento de antologia ao chamar a si o protagonis­mo com um remate em arco, de pé esquerdo mas sobre a direita, que “cortou para dentro” e deixou Renan de mão esticada, mas sem efeito algum.

É aqui que entra novamente o carácter deste Sporting. O lance que resulta no penálti de William sobre Dost, aos 84’, é discutível, mas o árbitro, tal comooVAR,nãotevedúv­idas. Poucas, também, consumiam o holandês, que apenas teve de voltar a fazer o que mais sabe: partir para a bola, olhar para o guarda-redes e deixá-lo cair, rematando para o lado contrário. Era o 2-1.

A partir daqui, pouco ou nada há para contar, a não ser um remate perigoso de Montero na compensaçã­o que Ricardo desviou para canto. Aconselhad­o pelo susto, o Sporting não mais se colocou em situações de eventual perigo, e Mathieu assegurou-se, com dobras e subidas para cortes antecipado­s, que os três pontos ficavam mesmo em Alvalade. Assim foi. O leão está vivo, é vice e Keizer, faça o que faça, tem um grupo de jogadores capazes e que nos últimos três jogos estiveram muito bem orientados por Tiago.

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 ??  ?? Bas Dost bisou e manteve a média de dois golos por jogo ao Chaves. Valeu três pontos e deu a vice-liderança
Bas Dost bisou e manteve a média de dois golos por jogo ao Chaves. Valeu três pontos e deu a vice-liderança
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