Wolves com classe travam Arsenal (1-1)
Equipa de Nuno esteve na frente até aos 86’ e depois Rúben Neves ainda atirou ao poste
O pecúlio do Wolverhampton na visita aos gunners (1-1) pode considerar-se escasso face ao desempenho da equipa de Nuno Espírito Santo no Emirates. Com mais portugueses (cinco) no onze que o Sporting (quarto), dias antes, os lobos realizaram uma das melhores exibições da época, superiorizando-se no meiocampo e não concedendo espaço ao ataque do Arsenal. Esteve quase a quebrar-se uma tradição de quase 40 anos.
O golo inaugural surgiu com naturalidade, após perda de bola do meio-campo londrino, com uma combinação entre Ivan Cavaleiro e Jiménez concluída pelo luso, aos 13’. Uma vez mais, faltou aos lobos melhor índice de eficácia, visto que as duas melhores situações da etapa inicial voltaram a ser dos visitantes, em ambos os casos com Bernd Leno a negar o tento a Hélder Costa – um dos melhores em campo. Os gunners surgiram melhor após o descanso, sem nunca serem avassaladores, mas Rui Patrício evitou, aos 60’ tento de Bellerín. Foi um cruzamento/ remate de Mkhitaryan, aos 86’, a trair o guardião luso e a repartir os pontos, embora os Wolves tenham tido em Traoré, isolado, e em Rúben Neves, com remate fortíssimo ao poste, situações claras para reclamar os três pontos. “Se houvesse mais tempo, talvez criássemos mais ocasiões. Desiludido? Nem pensar. Mostrámos talento, organização e ambição. Ótimo”, afirmou Nuno.
“Mostrámos organização, talento e ambição. Ótima exibição”
Nuno Espírito Santo
Treinador do Wolverhampton