O Jogo

Greve na justiça adia audição a Bruno

ALCOCHETE Tanto o ex-presidente dos leões como Mustafá passaram boa parte do dia no Tribunal do Barreiro, mas apenas hoje começam a ser ouvidos

- PEDRO MIGUEL AZEVEDO

Duas paragens dos funcionári­os judiciais impediram o juiz Carlos Delca de ouvir os arguidos. Investigaç­ão pode prolongar-se mais seis meses, pela sua complexida­de, o mesmo acontecend­o às medidas de coação

Eram 9h39 quando Bruno de Carvalho e Mustafá entraram pela garagem do Tribunal do Barreiro. O ex-presidente do Sporting e o líder da claque Juventude Leonina, tratados como “arguidos” nas três notas informativ­as emitidas ontem, eram para começar a ser ouvidos pelo juiz Carlos Delca, no âmbito da invasão a Alcochete, mas tal não sucedeu. Uma greve dos funcionári­os judiciais adiou as diligência­s para as 11h00 e, às 16h00, devido a nova greve, já não houve tempo para mais, até porque os advogados exigiram o acesso a múltiplas cópias de documentos. Hoje, às 10h00, tudo prossegue e, apesar de uma greve geral, estão garantidos serviços mínimos. José Preto, advogado de Bruno de Carvalho, não teceu comentário­s, e hoje o ex-líder leonino, tal como Mustafá, decidirá se quer responder aos factos com que será confrontad­o ou se também escolhe o silêncio. Os arguidos passaram a terceira noite nas instalaçõe­s da GNR, o primeiro em Alcochete, o segundo no Montijo. Ao que apurámos, o MP poderá propor o prolongame­nto de seis meses para mais investigaç­ões devido à complexida­de do processo e, por acréscimo, também os detidos podem ver prolongada­s as suas medidas de coação.

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Carrinha que transporto­u Bruno saiu às 16h40

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