Recurso das sanções nas mãos dos sócios
Rogério Alves confirmou reunião magna a 15 de dezembro para decidir sobre manutenção ou revogação das suspensões já impostas
Haverá, segundo o líder da Mesa da Assembleia Geral, uma assembleia anterior, onde os associados irão votar o relatório e contas do último exercício e ainda o orçamento do clube para o período subsequente
Rogério Alves utilizou a primeira entrevista enquanto presidente da Mesa da Assembleia Geral dos leões para revelar as datas das duas primeiras reuniões magnas da sua era: uma mais protocolar, no dia 30, para votar o relatório e contas do clube já fechado e sufragar o próximo orçamento, e outra, mais sensível, que vaicolocarnasmãosdossócios a decisão sobre a manutenção ou revogação das suspensões impostas pela Comissão de Fiscalização. Uma delas diz respeito a Bruno de Carvalho, que em agosto passado viu o referido organismo transitório afastá-lo da condição de sócio durante um ano.
“No dia 15 de dezembro vamos debater os recursos das sanções aplicadas pela Comissão de Fiscalização, sanções que vão da suspensão à expulsão. O Conselho Fiscal entendeu que os recursos estão em prazo e vamos votar essas sanções. Os estatutos dizem que as sanções que podem ser aplicadas são a suspensão e a expulsão; que as pessoas em questão podem ser alvo de recurso; e que as suspensões não têm efeito suspensivo em caso de recurso. A assembleia geral [AG] apenas vai deliberar se estas penas se mantêm ou se são revogadas”, explicou o advogado à Sporting TV, recusando qualquer cenário sobre sufragar uma eventual expulsão de um sócio. Vinca, com efeito, que essa é uma das funções do Conselho Fiscal e Disciplinar, tal como nos confirma o ponto 6 do artigo 28.º dos estatutos. “Compete ao Conselho Fiscal e Disciplinar a instauração e organização de
Rogério Alves qualquer processo disciplinar, bem como a deliberação quanto à sanção a aplicar”, lê-se.
Recorde-se que o atual Conselho Fiscal e Disciplinar, presidido por Joaquim Baltazar Pinto, ainda não decidiu sobre o processo aberto pela Comissão de Fiscalização. Como base para o pedido de expulsão de Bruno de Carvalho está o seu comportamento na assembleia de 23 de julho, que acabou com a sua presidência.