VARANDAS ENTRE APELOS E ATAQUES
Bruno acusado de 98 crimes
“Apesar da vergonha,
do não desistimos
Gelson” pagamento por Fala em “traições e facadas” e pede aos adeptos que subscrevam empréstimo
O presidente do Sporting dirigiu-se a mais de um milhar de adeptos na entrega dos Rugidos de Leão e congratulou-se pelo lançamento do empréstimo obrigacionista, que ficou fixado nos 30 M€
Sem nunca mencionar o nome de José Maria Ricciardi, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, lançou um ataque duro ao banqueiro, que desde a campanha eleitoral lhe tem dirigido várias farpas, de acusações de amadorismo às de risco de insolvência com o clube nas suas mãos. No jantar da Noite Verde da Batalha, o líder leonino descreveu supostos comportamentos do candidato derrotado no ato eleitoral que classificou de “alta traição” e que visavam impedir a realização do empréstimo obrigacionista que Varandas já consumou, fixado num valor de 30 M€.
“Apesar dos boicotes, das cunhas, das altas traições, de todas as tentativas inqualificáveis para que não houvesse empréstimo obrigacionista; apesar das facadas dadas no coração do Sporting, quando se diz impunemente e irresponsavelmente que aSA D está em insolvência ou falência; apesar das manobras incríveis e que jamais poderia acreditar que pudessem ser feitas para que não houvesse empréstimo obrigacionista com prejuízos brutais para o Sporting... apesar de tudo isso, conseguimos fazer e lançar o empréstimo obrigacionista. E também ouvi as vozes e as encomendas do costume dizer que o Sporting não vai vencer a batalha do empréstimo obrigacionista, mas vamos vencer e superar o que tem de ser superado. Vão meter o pé, tentar rasteiras, mas vamos ultrapassar todos os obstáculos. Vamos abanar, mas não cair ou fazer-nos de vítimas, vamos passar por eles e marcar golo”, disparou Frederico Varandas no seu discurso aos adeptos, prosseguindo no mesmo tom acusador e recordando os valores pelos quais se rege: “Em minha casa, ensinaram-me a amare proteger. O meu instintoéodep rote gero Sporting. Pelo exemplo,cuidando, estimando, preservando .”
O presidente recentemente eleito descreveu os primeiros temposàf rente do clube como um “desafio colossal”. “Têm sido dias e noites extenuantes, a guardar coisas para nós e algumas a esperar algum dia poder esquecê-las”, juntou, revelando ainda que os membros dos órgãos sociais já subscreveram o empréstimo obrigacionista e apelando aos sócios a fazerem-no também: “Se cada sócio fizer isso, daremos uma demonstração de força ao país. Não iremos vacilar. Não daremos um passo atrás. Gerir o Sporting não é pensar no agora, nem é olhar para a bancada ou dizer chavões. Não estou aqui para ser popular, para agradar ou para fazer favores, nem para levar pancadinhas nas costas. Também não estou aqui para ser justiceiro, nem para apagar a história, seja ela boa ou má. Quem conhece a realidade dos grandes clubes europeus sabe que a paz e a estabilidade são coisas básicas para vencer. Quando pedem palavras e
“Apesar dos boicotes, das cunhas, das facadas no coração do Sporting, conseguimos o empréstimo obrigacionista!” Frederico Varandas Presidente do Sporting
promessas, prefiro apresentar trabalho, factos e ações.” Por último, Varandas justificou a escolha inesperada de Marcel Keizer, frisando tê-lo escolhido “pela competência e não pela nacionalidade ou popularidade”. “A contratação de Rodolfo [Correia] é cirúrgica, para potenciar o trabalho de Keizer”, completou.
Na 38.ª edição da Noite Verde, ontem celebrada em Leiria, foram entregues os Rugidos de Leão a Bruno Fernandes (futebol), Ana Borges (futebol feminino), Hugo Canela (andebol), Ângelo Girão (hóquei em patins), André Sousa (futsal), Miguel Maia (voleibol), Carlos Silva( atletismo ), Diogo Carvalho( ténis de mesa ), Diogo Ganchinho (ginástica), Maria Siderot (judo), André Campos (triatlo) e Márcia Ferreira (desporto paralímpico).