Aboubakar deixou as canadianas
Capitão Marega apura o Mali para a CAN
Camaronês trabalha no ginásio no reforço do joelho para recuperar a mobilidade e a movimentação da articulação. A partir das próximas semanas, pode intensificar a carga dos exercícios
Vincent Aboubakar já caminha sem canadianas e avançou mais uma etapa na recuperação à rotura total do ligamento cruzado anterior e ligamento lateral interno, do joelho esquerdo. O avançado ficou com a perna imobilizada durante algumas semanas e andava com auxílio de canadianas. Agora, deixa de precisar delas e parte para a fase mais importante do processo, aquela que lhe vai devolver os movimentos completos da zona afetada, até aqui efetuados com grandes limitações e muitas cautelas. O avançado camaronês ainda não vai pisar o relvado tão cedo, devendo continuar a trabalhar no ginásio no reforço ao joelho durante mais alguns meses, antes de estar preparado para entrar na reta final. A recuperação está a ser acompanhada a par e passo pelo departamento médico do FC Porto, que vai avaliando o jogador e administrando os tratamentos necessários. Nos primeiros dois meses a seguir à operação, é importante recuperar a mobilidade do joelho e o movimento da articulação, pelo que a fisioterapia é essencial para dobrar e esticar a perna. A massagem também tem feito parte dos tratamentos diários, mas Abou ainda tem muito trabalho pela frente. Agachamentos, alongamentos, exercícios de equilíbrio, bicicleta e exercícios na piscina são igualmente recomendados para lesões como a que o camaronês sofreu, pelo que o jogador terá os dias bem preenchidos no centro de treinos do Olival.
Ainda nesta semana, o médico da federação camaronesa, William Ngatchou, visitou o avançado da seleção daquele país. A boa disposição do jogador foi visível nas fotografias, mas o plano para o regresso à competição é longo e contempla, pelo menos, mais quatro meses de paragem, ainda que o espaço temporal possa ser maior. O capitão da seleção camaronesa quer muito estar a 100% para participar na CAN’2019 que se realiza a partir de 15 de junho, precisamente nos Camarões. Mas sabe também que só poderá ser convocado se, além de estar a 100%, tiver alguns minutos de jogo que possam tranquilizar o selecionador nacional. A época em Portugal termina a meio de maio e todos acreditam que é possível, desde que a recuperação não salte etapas. A parte mais difícil já passou.