O Jogo

“No top três do bom futebol”

Médio justifica que o Vitória tem vindo a crescer futebolist­icamente desde a derrota em Portimão

-

É possível igualar ou ultrapassa­r a fasquia dos 13 golos que marcou na época 2014/15? —Não sei, foram muitos golos... Primeiro, quero ganhar e depois, se marcar golos, tanto melhor; tenho marcado alguns, felizmente, até vou lançado... O mais importante é ajudar a equipa a jogar bem. Esse tema de jogar bem tem sido muito recorrente em Guimarães nesta época, por força do modelo de Luís Castro. Em que lugar está o Vitória nesse ranking? —Olhando para os últimos jogos, penso que estamos no top três. Desde o jogo com o Portimonen­se, que foi a última derrota, a equipa tem vindo a crescer. Este ano, o dérbi com o Braga foi algo diferente, pelo facto de o adversário ter chegado a Guimarães em primeiro lugar... —São sempre jogos muito emotivos e também diferentes. O Vitória fez tudo para ganhar, foi um jogo bom, equilibrad­o e com muita intensidad­e. Este tipo de jogos decidem-se em detalhes, como bolas paradas, por exemplo. O Braga fez um golo de bola parada, um pequeno detalhe... Se queremos estar lá em cima, temos que ter atenção a todos

“Os nossos adeptos são diferentes. Só nos jogos fora com os grandes é que não jogamos em casa em termos de apoio”

os detalhes. Esta época, o Vitória tem batido recordes de assistênci­as. Como foi jogar no Bessa com cerca de 2500 adeptos nas bancadas? —Sinto uma alegria enorme e uma motivação extra ao ver tantos adeptos nas bancadas. Os nossos adeptos são únicos, diferentes. Só nos jogos fora com os grandes é que não jogamos em casa nesse aspeto. Com o Santa Clara, debaixo de chuva, tivemos 12 mil no estádio. No Bessa os adeptos continuara­m a cantar depois do jogo. Ouviram no balneário? —Não, mas depois vimos vídeos e comentámos entre nós que era uma loucura e uma paixão enorme pelo clube.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal