Óliver ataca seca de golos
Há 20 meses que não marca, mas leva três assistências nos últimos seis jogos Com o rendimento a disparar, a figura das últimas jornadas tem na baliza o próximo desafio
Alex Telles: “Última época foi a melhor da minha carreira”
Óliver está mais agressivo com e sem bola, acrescentou qualidade na circulação de bola do FC Porto no pós-clássico da Luz e já soma três assistências, mas ainda lhe falta a cereja no topo do bolo: o golo. O espanhol está em dívida para com Sérgio Conceição e tem na baliza o seu maior desafio para os próximos jogos. Desde 4 de março de 2017 (Nacional) que não festeja um golo seu. São mais de 20 meses em jejum, traduzidos em 48 jogos e 2702’. Uma eternidade mesmo para um jogador que nunca foi propriamente um goleador. Na sua melhor época – a primeira no FC Porto – fez o gosto ao pé sete vezes...
Olhando para as estatísticas de Óliver, percebe-se que o problema está na falta de tentativas. Ou seja, o médio arrisca pouco a finalização. Esta época tem um média de1,4re mates por 90’, ejáéa melhor dos últimos quatro anos. Dito de uma forma mais cruel, o espanhol tem apenas 11 remates em 12 jogos (nem todos completos) e, destes, apenas dois acertaram na baliza adversária. Para compensar um pouco este jejum, Óliver já ofereceu três golos (dois contra o Vila Real e um com o Lokomotiv de Moscovo) e tem sido apontado pela crítica como um dos principais responsáveis pela subida de rendimento da equipa, que vaiem sete vitórias consecutivas.
Sérgio Conceição, aliás, já assumiu isso mesmo. “O Óliver melhorou muito em vários aspetos, nomeadamente no jogo sem bola. Tem feito um trabalho magnífico, tem mais chegada na área adversária, o que faz parte do que eu penso que são os médios modernos”, referiu há dias. O próprio Óliver também garantiu esta semana estar mais forte nos duelos e mais completo como jogador, porém é inegável que lhe falta golo. Até ao final do ano civil, esse é o grande desafio que o espanhol tem pela frente.