O Jogo

“A época passada foi a melhor da carreira”

Brasileiro não perde a esperança de chegar à seleção, assume estar feliz na Velho Continente e destaca o rendimento pessoal em 2017/18

- BRUNO FILIPE MONTEIRO

Lembranças com que ficou de 2017/18 serão “eternas” para o lateral-esquerdo, que elogia a paixão dos portistas. “É um orgulho fazer parte deste clube”, garantiu. Por isso, não pensa voltar ao Brasil agora

A jogar como nunca desde que cruzou o Atlântico e se fixou na Europa, Alex Telles referiu, em entrevista ao programa Arquibanca­da, da televisão brasileira, que é deste lado que pretende continuar no futuro. O lateral-esquerdo garante que está a “aprender muito” desde que chegou ao futebol europeu e destacou a época passada, que terminou com a conquista do título, como a melhor de sempre do ponto de vista pessoal. “Tive bons momentos na minha carreira, mas tenho de destacar o ano passado, em que fui campeão pelo FC Porto e tive uma prestação muito boa, com 21 assistênci­as e quatro golos”, salientou. “Foi um ano diferente. Foi o melhor que tive em termos de rendimento e, por isso, guardo-o com carinho. As lembranças serão eternas”, afiançou.

Ainda que tenha destacado Drogba como o melhor atleta com quem jogou até ao momento, uma vez que estava habituado a vê-lo “pela televisão e nos videojogos” e foi com ele como companheir­o que “disputou a primeira Liga dos Campeões”, a nível coletivo os dragões levam a melhor sobre o Galatasara­y e o Inter. “O plantel do ano passado do FC Porto foi algo especial, por causa do título”, indicou o esquerdino, que faz uma vénia

“Guardo o último ano com carinho. As lembranças serão eternas”

“Tenho feito o meu trabalho e procuro o meu espaço [na seleção]. Não tenho dúvidas de que um dia essa oportunida­de chegará” Alex Telles Lateral-esquerdo

aos portistas. “Tenho um contacto maior com os adeptos do FC Porto, que têm uma paixão incrível pelo clube e estão diariament­e com os jogadores”, explicou. “É um orgulho fazer parte deste clube”, frisou.

Nada arrependid­o de ter deixado o Brasil com apenas 22 anos, Alex Telles não fecha a porta a um eventual regresso... ao Grémio. Mas não agora. Por enquanto, fazer a viagem de regresso ao país natal apenas para passar férias e se Tite (selecionad­or do Brasil) o chamar. “Cresci muito como pessoa e como jogador”, lembra, convicto de que a distância não interfere nas escolhas que são feitas para a canarinha. “Não me atrapalha. Tenho feito o meu trabalho e procuro o meu espaço. Não tenho dúvidas de que um dia essa oportunida­de chegará”, rematou.

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Alex Telles diz que nunca esquecerá a última época

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