Bolas na mão para clarificar
O 133.º encontro anual do International Football Association Board discutiu alterações aos regulamentos para 2019/20 que serão colocadas para aprovação em março
Realizou-se ontem, em Glasgow, o 133.º Encontro Anual de Trabalho do Internacional Football Association Board (IFAB), organismo integrado na FIFA e que é responsável pela definição das regras do futebol, cujas alterações para 2019/20 serão aprovadas em março, no Encontro Geral Anual.
Mas a ideia mais importante que saiu desta reunião é que os membros da IFAB concordam na urgência de tornar as regras do jogo mais exatas na definição do que constitui uma bola na mão acidental. Em comunicado, ficou bem expressa essa ideia: “Chegou-se a um acordo na necessidade de uma lei mais clara para os diferentes tipos de falta por mão na bola. A clarificação mais importante diz respeito às situações de mão na bola não deliberada e se existe um resultado/benefício injusto pelo facto de a bola entrar em contacto com a mão/braço de um jogador (por exemplo, se um golo não deve ser validado se a bola for diretamente para o golo da mão/braço de um futebolista ou se um jogador ganhar controlo/posse da bola após contacto de bola com a mão/braço e depois marcar.”
Recorde-se que a casualidade ou intencionalidade das bolas nas mãos/braços é um dos temas mais discutidos e menos consensuais no futebol, sobretudo quando resultam em grandes penalidades após remates à queima-roupa que batem nos braços/mãos dos defesas.
Em discussão estiveram ainda quatro alterações às regras que receberam parecer positivo e serão assim aprovadas no encontro de março. Uma refere-se à necessidade de os jogadores substituídos terem de abandonar o campo pela linha mais próxima; outra é a exibição de cartões amarelos e vermelhos por má conduta a elementos técnicos e oficiais das equipas; nos pontapés de baliza deixará também de existir a obrigação de a bola ultrapassar a linha de grande área para estar em jogo; por fim, as equipas em situação defensiva poderão marcar faltas no interior da área. Esta última medida visa facilitar a reposição rápida da bola em jogo numa posição mais recuada em relação a uma falta.
“Há necessidade de uma lei mais clara para os diferentes tipos de falta por mão na bola”
IFAB
Em comunicado