O Jogo

Só Fahrmann no “round” de observação

- ANTÓNIO M. SOARES

O guarda-redes alemão fez duas defesas de exigência superior a remates de Danilo e Marega e garantiu a divisão de pontos ao intervalo. O pior foi no regresso dos balneários. O Schalke desligou a pressão alta e não voltou a conseguir colocar a mesma intensidad­e e a entrada de rompante do FC Porto fez o resto, atirando os alemães ao tapete em três minutos. Defesa Dificuldad­es em fechar o corredor central permitiram os tais dois remates de Danilo (15’) e Marega (19’). Havia espaços naquela defesa. Os centrais Naldo e Nastasic pecaram na marcação nos dois primeiros golos do FC Porto e o guarda-redes Fahrmann ainda viu a trave devolver um pontapé de bicicleta de Felipe. Mendyl deu-se mal com o futebol rendilhado de Corona, que entrou por ali como se tivesse chave. E tinha, como se percebeu mais tarde. Meio-campo A pressão inicial do Schalke mostrou uma equipa reativa à perda de bola, que provocou problemas na saída do FC Porto, obrigando a uma circulação mais rápida e, logo, mais sujeita ao erro. Nessa fase o coletivo funcionou com Mascarell e Bentableb por dentro, com Konoplyank­a e Caliguri a ocuparem bem os espaços, embora sem soluções para sair para o ataque. Tedesco meteu Harit na segunda parte, mexeu na organizaçã­o e os alemães perderam-se. Ataque Casillas nunca foi realmente solicitado, porque nem Di Santo – que duelos com Militão! –, nem Skrybski puderam rematar com perigo. Tedesco percebeu isso e meteu Rudy, adiantando Konoplyank­a, mas não conseguiu injetar a adrenalina que se esperava. O adiantamen­to de Bentaleb, nos minutos finais, empurrou os alemães na procura do golo, mas os portistas não se desorganiz­aram e ainda fizeram o terceiro.

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