Ataque sabia receita, defesa perdeu o norte
O Qarabag procurou a cambalhota no marcador até cair após o quarto golo. Bons processos ofensivos e a qualidade individual dos extremos colocaram dificuldades ao Sporting. Zoubir não se ficou pelo golo e foi um quebracabeças, mas o sector mais recuado comprometeu com falhas graves e facilitou a goleada aos leões. Transição defensiva do miolo nunca existiu.
Defesa Os laterais Medvedev e Guerrier saem de Baku com nota positiva a atacar. Este último até assistiu de peito para o golo de Zoubir, porém nenhum conseguiu salvar um eixo defensivo periclitante. Rzezniczak cometeu um penálti infantil e esteve a par de Sadygov no buraco que ditou o golo de Nani. No tiro de Bruno Fernandes, um Halldórsson que travou Messi no Mundial pela Islândia parecia um guarda-redes de segunda. Guerrier fechou o lote de erros ao tentar atrasar de cabeça para o guardião, um passe perfeito para Diaby fazer o quarto.
Meio-campo O centro do terreno do Qarabag foi um espelho do sector mais recuado. Soube o que fazer à bola, mas pecou na falta de agressividade e na demora na recuperação aquando da transição defensiva. Wendel e Bruno Fernandes fizeram o que quiseram de Garay e do exleão Slavchev. Michel destacou-se pela positiva no passe longo e ficou perto de fazer o 2-2 quando esteve na cara de Renan.
Ataque Zoubir pode sair de cabeça erguida da goleada frente ao Sporting: marcou um golo de belo efeito e baralhou várias vezes as marcações dos leões no corredor direito. Na direita, o canhoto Madatov ganhou muitos duelos a Jefferson e, pese embora alguma lentidão a decidir, foi dos mais virtuosos e esclarecidos nas aberturas. O avançado Abdullayev não teve hipóteses para ser perigoso e De Large nada acrescentou.