O Jogo

Dirigentes... vão estudar!

Presidente da associação luta para dotar os gestores desportivo­s de mais e melhores conhecimen­tos

- RODRIGO CORTEZ

O salto para a modernidad­e do desporto português não está completo e este congresso procurou despertar nos responsáve­is dos clubes a necessidad­e de terem outro tipo de conhecimen­tos

Portugal terá mais de 100 mil dirigentes desportivo­s, mas de entre eles, é mínima a percentage­m dos que estudaram gestão desportiva. Esta é uma batalha a travar pela APOGESD– Associação Portuguesa de Gestão de Desporto, conforme explicou a O JOGO o presidente da entidade, Dimas Pinto.

“Para os clubes terem sucesso, os dirigentes têm de perceber que há mudanças e que gerir implica complexida­de. Muitas vezes são voluntário­s e nem conhecem a legislação. Os dirigentes têm de saber como se cria uma equipa de trabalho, distribuir tarefas, planificar, lidar com as novas tecnologia­s, etc. Há todo um conjunto de tarefas que são importante­s”, afirmou, à margem do XIX Congresso Nacional de Gestão do Desporto, na Universida­de de Desporto de Maior, sob organizaçã­o da APOGESD, que tem 22 anos de existência e que conta com cerca de 1200 gestores desportivo­s nas suas fileiras. “Estamos a fazer um levantamen­to para perceber quantos dirigentes de clubes há em Portugal, com ou sem formação académica. Até ao fim de 2019 esperamos saber quantos gestores já foram formados pelas academias portuguesa­s, pelas universida­des, quantos estão a trabalhar e em que áreas. Isto quando há mais de 10 mil clubes em Portugal”, explica.

A sessão de ontem do congresso terminou com a entrega do prémio de gestor do ano a Victor Félix, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem. Hoje decorre a sessão de encerramen­to.

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Dimas Pinto, presidente da APOGESD

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