Contas passam ao lado dos processos judiciais
Dirigente dá exemplo da renovação de patrocínios e revela que naming da Luz está em marcha
Nos últimos meses, o nome do Benfica tem estado habitualmente ligado a processos em curso na justiça, tendo até a SAD sido constituída arguida no processo eToupeira, mas Domingos Soares de Oliveira desvaloriza os efeitos deste ambiente e argumenta que “basta ver que todos os contratos de patrocínio foram renovados no ano passado, e foram seis ou sete”. “Seria esse o impacto mais visível, mas os patrocinadores continuamaconfiarnestagestão e vamos dentro de muito pouco tempo, provavelmente ainda este ano, anunciar mais uma renovação de um contrato importante do Benfica”, anuncia, acrescentando que “não têm havido efeitos significativos naquilo que são as principais variáveis de negócio”.
No mesmo sentido, o responsável da SAD encarnada apontou ainda mais um projeto que há muito é falado no Benfica, mas ainda não conheceu a luz do dia e que respeita ao naming do estádio, tendo Soares de Oliveira revelado que esse processo será concretizado “dentro de pouco tempo”. “Aquilo que se percebe é que o talento segue o dinheiro, é preciso dinheiro para comprar ou reter o talento, Portanto, quando temos estas ideias do ponto de vista de geração de receitas a nível internacional ou da venda de um naming, o objetivo é podermos investir naquilo que é a nossa missão principal, que é ganhar. Não abandonámos a ideia do namig, temos propostas em fase de discussão e tenho a certeza de que iremos concretizar esse naming”, referiu, informando que os interessados são multinacionais.
Também a questão do financiamento dos clubes e da decisão de o Benfica cortar na exposição à dívida bancária foi abordada pelo CEO das águias. “Já se percebeu há muito tempo que existem diretivas que apontam para que os bancos trabalhem menos ou não trabalhem com a atividade do futebol. Espero que esta situação
CEO da SAD foi ouvido no âmbito do caso e-Toupeira possa ser revertida, mas isso não depende apenas dos bancos, mas também de os clubes e as sociedades desportivas demonstrarem disciplina financeira e seriedade, como nós temos demonstrado. Face a essa situação problemática dos bancos, decidimos seguir outro caminho, apostando mais em empréstimos obrigacionistas”, analisou, demonstrando satisfação pelo “sucesso relativo do empréstimo obrigacionista do Sporting”, considerando-o “uma boa notícia porque a última coisa que se quer é que os investidores se assustem com o produto que tem à sua frente”.