O Jogo

Portugal é o tubarão

Sorteio dita Sérvia, Ucrânia, Lituânia e Luxemburgo como adversário­s

- ANTÓNIO PIRES

A Seleção não falha uma fase final de uma grande competição desde 2000 e soma mais presenças sozinha que todos os rivais juntos. O apuramento vale a presença no oitavo Europeu, sétimo seguido

Campeão da Europa em 2016, Portugal soube ontem ao final da manhã quais os adversário­s que terá pela frente para poder defender o título em 2020, no primeiro Europeu disputado em 12 cidades de países diferentes e cuja final está marcada para o Estádio de Wembley, em Londres. No Centro de Convenções de Dublin, as bolas ditaram que Portugal jogue no Grupo B, acompanhad­o de Ucrânia, Sérvia, Lituânia e Luxemburgo. Um grupo que não inclui o papão Alemanha ou outras seleções que estiveram em bom plano no último Mundial, casos de Suécia, Rússia e Dinamarca. Ou seja, olhando ao valor de Portugal como equipa e aos registos históricos por comparação com as demais oponentes, não há como não considerar a equipa das Quinas principal favorita a uma das duas vagas no Europeu – passam os dois primeiros de cada grupo.

Aliás, Portugal é mesmo a única seleção europeia que desde 2000 se qualificou para todas as fases finais das provas que disputou: cinco Europeus, cinco Mundiais e uma Liga das Nações. No total, 11 grandes competiçõe­s, a última das quais a ser jogada no nosso país em junho do próximo ano. Já as restantes juntas não somam mais do que sete: Sérvia quatro (três Mundiais e um Europeu) e Ucrânia três (dois Europeus e um Mundial).

Por outro lado, o facto de Portugal contar com Cristiano Ronaldo e uma série de jogadores que vão brilhando em grandes clubes europeus só reforça o estatuto de favorita da Seleção, que parte em busca da presen-

Os exinternac­ionais portuguese­s Vítor Baía e Nuno Gomes marcaram presença no sorteio conduzido pelo secretário­geral da UEFA, Giorgio Marchetti

ça no seu oitavo campeonato da Europa e que, se alcançado, será o sétimo seguido.

No sorteio ontem realizado, sob orientação de Giorgio Marchetti, secretário-geral da UEFA, os antigos internacio­nais portuguese­s Vítor Baía e Nuno Gomes e os irlandeses Robbie Keane e Ronnie Whelan foram os responsáve­is por tirar as bolas dos respetivos potes. A Alemanha, que tantos temiam, acabou por ser colocada no Grupo C, com Holanda, Irlanda do Norte, Estónia e Bielorrúss­ia. Uma oportunida­de para os germânicos se vingarem dos holandeses, que relegaram a Mannschaft para a II Divisão da Liga das Nações. Refira-se, por outro lado, que a campeã mundial França vai disputar o Grupo H.

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