Faltou um matador à equipa de Gouveia
Frente ao Braga B, o Leixões terá rubricado a melhor exibição desta época, mas notou-se a falta de um homemgolo, tantas foram as ocasiões de golo desperdiçadas.
O jogo terminou sobre brasas, comosbracaren ses aqueix arem-sedo trabalho do árbitro,que assinalou dois penált is a favor dos leixonenses. No primeiro, Roniel permitiu a defesa de Tiago Pereira, mas na recarga fez o golo do empate, enquanto no segundo, o mesmo Roniel atirou a contar e garantiu os três pontos ao Leixões. Sobre os lances que resultaram nos dois castigos dos 11 metros, ambos deixaram muitas dúvidas. Aos 74’, Bernardo Martins entrou na área pelo lado esquerdo e terá sido toca- do por Inácio, enquanto no segundo lance, aos 87’, a bola foi cruzada para o interior da área bracarense, desviou em Inácio e foi encontrar o braço de Crespo, tendo o árbitro decidido que o jogador jogou a bola deliberadamente. Esses dois lances, que originaram a reviravolta leixonense, deixaramos bracarenses irados, com Wender, no final, a não esconder a revolta com as decisões de João Pinho e a perder muito tempo no meio do terreno a discutir os lances com a equipa de arbitragem.
Depois de uma primeira parte de elevado nível do Leixões, que merecia ir para o intervalo em vantagem, o Braga B regressou do descanso mais atrevido e, aos 49’, Simão aproveitou a apatia da defesa de Matosinhos para adiantar a equipa visitante no marcador. Filipe Gouveia respondeu à desvantagem com substituições e a equipa ganhou ascendente, privilegiando o adversário o contra-ataque e obrigando o guarda-redes Tony Batista a uma tarde de muito trabalho, na qual rubricou uma exibição de grande nível.
“Não fico triste quando são penáltis, mas estes não o eram”
Wender Said
Treinador do Braga B “Sofremos um golo depois de termos criado várias oportunidades”
Filipe Gouveia
Treinador do Leixões