O Jogo

SPORTING UM A UM

- —RAFAEL TOUCEDO

Renan 7 Podia ter desanimado ao sofrer um golo no primeiro remate da equipa adversária. Teve um desentendi­mento com Acuña nos descontos da primeira parte, mas as restantes ações foram importante­s e com grau de dificuldad­e alto: defesas aos 65’, duas de seguida, e aos 80’, com felicidade na recarga. Bruno Gaspar 5 Continua a ser o elo mais fraco dos titulares de Keizer... Cometeu a falta que deu o 1-1 e, apesar de muito ofensivo, não tomou as melhores decisões nem teve precisão. Coates 7 Inteligent­e a marcar rapidament­e uma falta no meiocampo, aos 8’, originou assim o golo inaugural. Aos 22’ assistiu Diaby e quase dava outro golo, e voltou a ter peso no ataque aos 61’, à beira de marcar de cabeça. Na retaguarda foi um esteio, com destaque para a interceção providenci­al aos 55’. Mathieu 7 Começou e acabou o jogo com subidas perigosas ao ataque, ficando perto do golo aos 3’. Aos 41’ arriscou de carrinho para impedir a progressão de Vinícius, em lance que até teve VAR. Seguro, confiante e fresco. Acuña 7 Foi o primeiro a sair, mas para evitar o segundo amarelo. Acabou a partida com uma assistênci­a, para o golo de Bas Dost, mas os seus cruzamento­s, sempre perigosos, podiam ter somado mais. Gudelj 6 Discreto mas importante para o funcioname­nto da maquinaria verde e branca, graças ao seu posicionam­ento e movimentaç­ões laterais. Atento às dobras, foi amarelado para corrigir um erro seu no passe. Fez vários remates, sem sorte. Wendel 6 Não esteve ao nível dos últimos jogos, mas uma ação sua foi decisiva para a vantagem, pois foi ele a segurar a posse de bola e a contempori­zar antes de servir Nani na jogada do 2-1. Diaby 5 Dispôs apenas de uma soberana oportunida­de de golo, aos 22’, que só não festejou dada a grande estirada de Léo Jardim. De resto, algo errático e pouco envolvido no turbilhão ofensivo dos leões. Bas Dost 7 Celebrou o centésimo jogo pelos leões como melhor sabe, com mais um golo, e de cabeça, a colocar a sua equipa em vantagem. Desceu de rendimento na segunda metade. Nani 8 Ficou diretament­e ligado aos dois primeiros golos (combinação com Bruno Fernandes no 1-0 e desmarcaçã­o para Acuña no 2-1). Foi voz ativa no carrossel leonino.

Jefferson 5

Não compromete­u. Jovane 7 Espantou e maravilhou toda a gente nos Arcos com uma obra de arte que tranquiliz­ou a equipa: aos 72’ marcou o 1-3, de pé esquerdo, sem balanço e de muito longe, com a bola a entrar no ângulo! Foi o seu quarto golo da época e sempre a saltar do banco. Bruno César 5 Eficaz a segurar a bola quando foi necessário.

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