O Jogo

Rui Vitória “Não podemos estar a pensar no que ficou para trás”

Após a conquista da segunda vitória consecutiv­a pela sua equipa, o treinador tentou passar a ideia de que a crise de resultados ficou totalmente ultrapassa­da e não causou mossas

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Foram descritos os quatro objetivos principais que o Benfica tinha para esta partida, ficando a garantia de que todos foram cumpridos e, entre eles, o de melhorar ainda mais as rotinas defensivas

O Benfica somou a segunda

vitória consecutiv­a, mas Rui Vitória não atribuiu significad­o especial a esse facto, garantindo que o passado... já lá vai. “Ganhar é sempre bom. Antes do jogo com o Bayern, tínhamos ganho e agora vamos continuar a somar. Isto é dia após dia, agora vamos começar a preparar o jogo com o Vitória de Setúbal, mas uma equipa como a nossa não pode ter muito tempo para pensar no que ficou para trás”, declarou, desvaloriz­ando assim a crise de resultados que tinha levado Luís Filipe Vieira a equacionar o seu futuro.

Valorizado foi o facto de terem sido concretiza­dos todos os objetivos delineados. “Um dos objetivos era termos cinco jogadores da formação de início, o que conseguimo­s. Outro era chegar aos seis pontos na prova. Ter seis portuguese­s na equipa, também, manter as rotinas defensivas, idem. Portanto, tudo foi perfeitame­nte alcançado”, resumiu.

Em relação à utilização de jogadores que habitualme­nte não são titulares, declarou: “Todos têm de estar preparados para jogar. O nosso objetivo era ganhar, mas ao mesmo tempo possibilit­ar que alguns jovens tivessem minutos, o que é fundamenta­l, porque a qualquer momento podem ter de estar aptos e, por isso, quanto mais minutos somarem melhor.”

Um desses elementos foi Krovinovic, já recuperado de longa lesão. “O Krovinovic tem de ganhar ritmo aos poucos. Tem de ser gradualmen­te e,à medida que otemp ovai passando, fica melhor. É preciso eles e outros terem estas oportunida­des”, disse, acrescenta­ndo: “Gostei dos que entraram, sabendo que alguns não teriam ritmo. O onze foi pensado em função de ter segurança para ganhar, mas também para descansar alguns e dar ritmo a outros. Gostei de ver os novos e, não sendo o que queríamos em termos de velocidade, controlámo­s como quisemos, perante um adversário bem organizado, o que valorizou mais a vitória.”

Em relação ao futuro nesta competição, considerou: “É evidente que estando em primeiro lugar queremos chegar à final-four. Vencemos os dois jogos e agora falta um, quando lá chegarmos pensamos nesse jogo. O Aves tem o mesmo objetivo. Temos de nos focar nos jogos que faltam, depois analisarem­os.”

Já quanto a Ferreyra, que mais uma vez ficou de fora das opções, garantiu: “Ninguém está de fora. Os jogadores vão mostrando o que querem fazer, todos estes minutos têm de ser bem aproveitad­os e depois é esperarem pela sua oportunida­de.”

“Krovinovic tem de ganhar ritmo aos poucos. À medida que o tempo passa, ele vai melhorando”

“Não sendo o que queríamos em termos de velocidade, controlámo­s o jogo como quisemos”

“Estando em primeiro lugar deste grupo, é evidente que queremos chegar à final-four desta competição”

“Ferreyra? Ninguém está de fora. Todos estes minutos têm de ser aproveitad­os e depois é esperarem”

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Alfa Semedo carrega Fatai. O benfiquist­a foi dos melhores em campo

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