SEMPRE A CORRER ATRÁS DO PREJUÍZO
Man. United rápido a reagir a desvantagens, não vai além do 2-2, em clássico marcado por erros defensivos bizarros, na estreia de Dalot a titular
Mourinho sintetizou o clássico frente ao Arsenal numa frase lapidar: “Marcámos quatro golos e empatámos 2-2”. É um eufemismo para as fífias defensivas (de De Gea e Rojo) que proporcionaram aos gunners o avanço por duas vezes em Old Trafford. No reverso da medalha, foram também erros alheios a proporcionar a igualdade. Um deles de arbitragem.
Diogo Dalot teve um batismo de fogo na titularidade dos red devils, com Mourinho a modelar a sua formação no 3x4x3 (com sete mexidas no onze), para encaixar no esquema de Unai Emery. Kolasinac colocou problemas ao ala-direito luso, num jogo mastigado e sem grandes situações de apuro até ao tento inaugural, aos 26’. Um canto para cabeceamento de Mustafi que seria fácil para De Gea, não fosse este um ano menos feliz para o guardião espanhol. A maior virtude do Man. United foi a capacidade de reação. Aliás, Herrera reagiu até rápido de mais a livre de Rojo que Leno defendeu. Estava em fora de jogo quando cruzou para desvio de Martial, no 1-1, aos 31’. O francês, aniversariante, viu premiado o esforço e o inconformismo. No segundo tempo, o Arsenal procurou o êxito e Rojo ajudou aos 68’, com passe errado que procurou corrigir ajudando Lacazette a... marcar. Porém, a bola foi a centro e, logo a seguir, Rojo atirou para a frente, pedindo esforço a Lukaku, mas foi Kolanisac a assistir... Lingard, para 2-2.