O Jogo

SEMPRE A CORRER ATRÁS DO PREJUÍZO

Man. United rápido a reagir a desvantage­ns, não vai além do 2-2, em clássico marcado por erros defensivos bizarros, na estreia de Dalot a titular

- CARLOS ALBERTO FERNANDES

Mourinho sintetizou o clássico frente ao Arsenal numa frase lapidar: “Marcámos quatro golos e empatámos 2-2”. É um eufemismo para as fífias defensivas (de De Gea e Rojo) que proporcion­aram aos gunners o avanço por duas vezes em Old Trafford. No reverso da medalha, foram também erros alheios a proporcion­ar a igualdade. Um deles de arbitragem.

Diogo Dalot teve um batismo de fogo na titularida­de dos red devils, com Mourinho a modelar a sua formação no 3x4x3 (com sete mexidas no onze), para encaixar no esquema de Unai Emery. Kolasinac colocou problemas ao ala-direito luso, num jogo mastigado e sem grandes situações de apuro até ao tento inaugural, aos 26’. Um canto para cabeceamen­to de Mustafi que seria fácil para De Gea, não fosse este um ano menos feliz para o guardião espanhol. A maior virtude do Man. United foi a capacidade de reação. Aliás, Herrera reagiu até rápido de mais a livre de Rojo que Leno defendeu. Estava em fora de jogo quando cruzou para desvio de Martial, no 1-1, aos 31’. O francês, aniversari­ante, viu premiado o esforço e o inconformi­smo. No segundo tempo, o Arsenal procurou o êxito e Rojo ajudou aos 68’, com passe errado que procurou corrigir ajudando Lacazette a... marcar. Porém, a bola foi a centro e, logo a seguir, Rojo atirou para a frente, pedindo esforço a Lukaku, mas foi Kolanisac a assistir... Lingard, para 2-2.

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Dalot celebra de forma efusiva o golo de Martial, quedeu o 1-1

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