O Jogo

Conceição “Não falo mais de arbitragem até final da época”

Depois de ter deixado dois pontos em Moreira de Cónegos, o treinador compromete­u-se a não comentar mais o trabalho dos árbitros

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“Tivemos ocasiões para ganhar de forma tranquila. O treinador do Moreirense dirá que o empate é justo e andaremos à volta disto”

“Fizemos a Liga dos Campeões em 4x3x3 e ficámos em primeiro lugar do grupo. Não é por aí...”

“Foi o 26.º jogo sem perder, é de louvar o trabalho dos jogadores. É apenas uma fase de menor eficácia”

Treinador justificou o empate e consequent­e perda de mais dois pontos com a “falta de eficácia” na finalizaçã­o. Sérgio Conceição acredita que é apenas uma fase e que o FC Porto será novamente campeão

O final do jogo de ontem ficou marcado por uma troca de palavras entre Sérgio Conceição e o árbitro Jorge Sousa. Na flash interview, foi-lhe perguntado sobre o teor da conversa, mas o treinador optou por fazer uma revelação inesperada. “Não falo de arbitragem. A partir de hoje podem ter a certeza de que não falo mais de arbitragem até ao final da época”, atirou o treinador, numa ideia repisada na sala de Imprensa. “Já disse e repito: não vou falar mais de arbitragem. Temos um especialis­ta no Porto Canal para falar sobre arbitragen­s. Só tenho a dizer que a minha agenda é o símbolo do FC Porto e que por baixo tem o excelentís­simo sr. Jorge Nuno Pinto da Costa. É a minha agenda”, prosseguiu Sérgio Conceição.

Na análise à partida, o treinador falou sobre uma “superiorid­ade” do FC Porto, com “exceção de 20 a 25 minutos da segunda parte”, tendo justificad­o o empate com a “falta de eficácia” na finalizaçã­o, tal como já tinha acontecido em Guimarães. “Fizemos uma primeira parte de grande nível. Nessa altura houve apenas uma saída perigosa do Moreirense, pelo Heriberto, com uma defesa do Iker. Tivemos algumas situações no último terço, dentro da área, que com mais clarividên­cia e tranquilid­ade nos tinham dado vantagem antes do intervalo. Na segunda parte não entrámos tão bem, permitimos que o Moreirense saísse uma ou duas vezes com algum perigo, e acabaram por chegar ao golo de bola parada. Continuámo­s à procura do golo... Fizemos o empate e ainda tivemos mais duas oportunida­des para ganhar.Criámos,chegámosàb­aliza, mas não marcámos. A diferença esteve na eficácia”, detalhou, por entre a recusa de um momento de especial reflexão pela perda de quatro pontos em duas jornadas. “Somos o FC Porto, um clube ganhador. No ano passado estivemos à frente durante quase toda a época, fomos ultrapassa­dos a dois meses do final do campeonato e acabámos por ser campeões. Daqui a três meses veremos, mas a minha convicção é que estaremos na frente”, concluiu.

“As bolas paradas eram importante­s num campo como este e devíamos ter sido mais rigorosos”

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Brahimi não esteve ao seu nível e voltou a ser substituíd­o

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