Repetir é algo que se faz... só por uma vez
Depois da “revolução” feita na Luz, para a Taça de Portugal, técnico vai voltar a mexer na equipa, pelo 16.º jogo consecutivo. Manter é exceção à regra
Castigos, lesões e cansaço têm levado Marcel Keizer a mudar sucessivamente a equipa. Hoje, mais uma vez. Nos 19 jogos à frente da equipa de Alvalade, só por uma ocasião o técnico não alterou o onze inicial
Rodar, rodar, rodar, por uma ou por outra razão, seja forçado a isso, devido a castigos ou lesões, seja por atos de gestão, atendendo à debilidade física dos seus jogadores, face à cadência competitiva a que têm estado sujeitos, seja por mera opção, tem sido essa a norma que tem norteado a ação de Marcel Keizer ao comando do Sporting. Aliás, a exceção à regra do holandês desde a sua chegada a Alvalade é precisamente isso: uma exceção. Só com o Rio Ave, para a Taça de Portugal, e Aves, para a 12.ª jornada da Liga, a 3 e 9 de dezembro, respetivamente, o sucessor de José Peseiro (e Tiago Fernandes) no comando técnico do Sporting repetiu o onze, conforme se pode verificar no quadro nesta página. Hoje, mais uma vez, Keizer vai mudar a equipa.
Depois de uma surpreendente “revolução” no onze na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, disputada quarta-feira na Luz, lançando no onze os estreantes Ilori e Borja – que, de resto, devem manter a titularidade – entregando o ataque a Jovane, Acuña e Luiz Phillype, poupando um desgastado Bas Dost, por exemplo, Keizer vai voltar a proceder a alterações, entregando ao seu compatriota o papel de principal referência do ataque dos leões e sendo, desde já, garantido que entregará a direita a outro protagonista: Jovane não está convocado. Nani e Mathieu continuam de fora, indisponíveis, quatro jogadores estão em risco de suspensão. Keizer vai continuar a rodar.