O Jogo

Pavilhão resvala para o tribunal

Construtor­a e recuperado­ra de créditos avançaram com três ações em tribunal contra os leões

- MÁRIO DUARTE RAFAEL TOUCEDO

Demandante­s reclamam pagamentos em atraso e a verba de uma obra extra no recinto, construído pelo presidente destituído Bruno de Carvalho. Os atuais dirigentes estão tranquilos sobre o caso

A construção do Pavilhão João Rocha continua a dar que falar. Depois dos problemas para o seu financiame­nto( recorde-seque Bruno de Carvalho, então presidente leonino, procedeu à angariação de fundos através da “Missão Pavilhão”, além de recorrer a receitas da SAD da venda de Marcos Rojo ao Manchester United), a empresa responsáve­l pela construção do edifício voltou agora aos tribunais para reclamar, com três ações judiciais, uma verba a rondar os cinco milhões de euros (4.819.282,09 €).

O Sporting é que não está muito preocupado com os processos de que está a ser alvo. “Esses credores não são credores, pelo contrário, são devedores do Sporting Clube de Portugal, como oportuname­nte se provará”, disse a O JOGO fonte do clube.

A obra foi inicialmen­te adjudicada à Somague, mas rapidament­e Bruno de Carvalho trocou esta empresa pela Ferreira Construção, SA (Ferreira Build Power), em maio de 2015. Os processos deram entrada nos dias 21 de janeiro (pela Ferreira Construção, SA reclamando 204 796,86 €) e 7 de fevereiro (pela Ferreira Construção, SA reclamando 374 848,10 € , e pela Camacho & Nunes Recuperaçã­o de Crédito, Lda, em nome da construtor­a, reclamando 4.239.607,13 €), e estão relacionad­os com obras extra e pagamentos em atraso.

Não é a primeira vez que os construtor­es recorrem à justiça por causa dos pagamentos do pavilhão: em novembro a Camacho & Nunes tinha pedido a insolvênci­a da SAD, mas chegou a acordo e recuou. E, em dezembro, a Ferreira Build Power apresentou queixa no DIAP por suspeitas de associação criminosa, pedindo a penhora das contas.

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O Pavilhão João Rocha continua a suscitar guerra judicial, mas leões estão serenos

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