O Jogo

“As pessoas reveem-se no futsal”

Título Europeu não é só mérito dos jogadores. “Há muito trabalho por trás”, diz o selecionad­or

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Os campeões europeus tiveram direito a uma receção pouco vista para uma modalidade. Jorge Braz afirma que a isto se deve o trabalho feito pela FPF. Hipotética falta de pivôs é uma falsa questão e não o preocupa. Portugal já foi várias vezes campeão europeu no hóquei em patins, por exemplo, mas não se viu uma cobertura mediática dos momentos que se seguiram a essa conquista como a que se viu com o futsal. Qual é a explicação que encontra para este facto? —É demasiado evidente o trabalho de qualidade e exemplo de boas práticas que tem tido a FPF. A visão da FPF, do presidente Fernando Gomes, do diretor Pedro Dias e de todas as pessoas que lá trabalham tem permitido ao futsal um rumo muito concreto e evidente. A forma como fomos recebidos mostra que o trabalho de toda a estrutura tem sido bem feito, e isso não se deve só ao título que ganhámos. Temos de sustentar a nossa vitória com um produto de qualidade e o futsal, neste momento, é uma modalidade na qual as pessoas se reveem, quer para os miúdos quer para a prática feminina. Houve muito trabalho de base por trás do título. Tunha, agora com 34 anos, foi o único pivô presente no Europeu. Cardinal tem estado com problemas físicos. Já nos disse no ano passado que o futuro da Seleção está assegurado, mas não poderá haver neste futuro falta de pivôs? —Quem viu os sub-19 com a Rússia poderá ter ficado descansado. Temos vários jovens que estão a ficar altamente qualificad­os para representa­r Portugal. As coisas vão acontecend­o com naturalida­de. Jogámos e ganhámos um Europeu só com um pivô. Não podemos estar preocupado­s; que, se não tivermos um pivô, vai ser o fim do mundo... Vamos ter e o futuro está assegurado.

“Jogámos e ganhámos um Europeu só com um pivô. Se não tivermos um pivô, não vai ser o fim do mundo” Selecionad­or Nacional de Futsal

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