UMA SEGUNDA PARTE SEM REMATAR À BALIZA
Luís Castro admitiu que o Vitória nunca tinha estado tão mal após o intervalo e a estatística confirmou que frente ao Tondela só houve um remate nesse período e... bloqueado
A equipa vimaranense conseguiu em Tondela um novo mínimo histórico, com um remate à baliza em toda a segunda parte, período em que teve uma percentagem de posse de bola de 71 por cento
Luís Castro disse que o Vitória fez em Tondela a segunda pior parte da época e a estatísticadeu-lherazão.Num jogo em que a equipa fez dez remates, três deles à baliza, no segundo período a produção ofensiva foi mesmo exígua, com um remate apenas (Wakaso) e que nem sequer chegou à baliza, tendo sido bloqueado por um jogador do Tondela. E o conjunto vimaranense nem se pode queixar de falta de domínio, porque na segunda etapa do jogo teve uma percentagem de posse de bola de 71 por cento.
Olhando então para aquilo que o Vitória fez em todas as segundas partes deste campeonato em termos de remates, salta logo à vista que em Tondela foi alcançado um novo mínimo histórico. Curiosamente, também tinha sido no jogo da primeira volta com os tondelenses que a equipa menos rematara na segunda parte (dois disparos). No jogo anterior, por exemplo, frente ao FC Porto houve registo de quatro remates após o intervalo. Em média, o Vitó- ria faz 11,71 remates por jogo, tendo alcançado nos duelos com o Feirense (segunda volta) e Chaves o número máximo (dez em cada).
Certo é que o péssimo, e inesperado, rendimento do Vitória no Estádio João Cardoso vai merecer uma reflexão por parte de todo o plantel, desde a equipa técnica até aos jogadores, tanto mais que em causa estava a disputa do quinto lugar. O jogo com o Portimonense, no sábado, tem, por isso, uma importância acrescida. Perante este adversário, na primeira volta do campeonato, o Vitória fez sete remates na segunda parte desse jogo, o que não invalidou a derrota por 3-2.