O Jogo

UMA SEGUNDA PARTE SEM REMATAR À BALIZA

Luís Castro admitiu que o Vitória nunca tinha estado tão mal após o intervalo e a estatístic­a confirmou que frente ao Tondela só houve um remate nesse período e... bloqueado

- TOMAZ ANDRADE

A equipa vimaranens­e conseguiu em Tondela um novo mínimo histórico, com um remate à baliza em toda a segunda parte, período em que teve uma percentage­m de posse de bola de 71 por cento

Luís Castro disse que o Vitória fez em Tondela a segunda pior parte da época e a estatístic­adeu-lherazão.Num jogo em que a equipa fez dez remates, três deles à baliza, no segundo período a produção ofensiva foi mesmo exígua, com um remate apenas (Wakaso) e que nem sequer chegou à baliza, tendo sido bloqueado por um jogador do Tondela. E o conjunto vimaranens­e nem se pode queixar de falta de domínio, porque na segunda etapa do jogo teve uma percentage­m de posse de bola de 71 por cento.

Olhando então para aquilo que o Vitória fez em todas as segundas partes deste campeonato em termos de remates, salta logo à vista que em Tondela foi alcançado um novo mínimo histórico. Curiosamen­te, também tinha sido no jogo da primeira volta com os tondelense­s que a equipa menos rematara na segunda parte (dois disparos). No jogo anterior, por exemplo, frente ao FC Porto houve registo de quatro remates após o intervalo. Em média, o Vitó- ria faz 11,71 remates por jogo, tendo alcançado nos duelos com o Feirense (segunda volta) e Chaves o número máximo (dez em cada).

Certo é que o péssimo, e inesperado, rendimento do Vitória no Estádio João Cardoso vai merecer uma reflexão por parte de todo o plantel, desde a equipa técnica até aos jogadores, tanto mais que em causa estava a disputa do quinto lugar. O jogo com o Portimonen­se, no sábado, tem, por isso, uma importânci­a acrescida. Perante este adversário, na primeira volta do campeonato, o Vitória fez sete remates na segunda parte desse jogo, o que não invalidou a derrota por 3-2.

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