O Jogo

“FC Porto é uma equipa de topo mundial”

Treinador respondeu à letra a Lorenzo Pellegrini, médio da Roma, que disse que os portistas não são uma equipa da elite europeia...

- Enviado especial a Roma (Itália)

Os princípios que identifica­m o FC Porto em campo são essenciais para Sérgio Conceição, que apontou à necessidad­e de evitar sofrer golos frente a uma Roma com “tanta qualidade” no processo ofensivo

As declaraçõe­s de Lorenzo Pellegrini (ver página 6) não caíram bem na comitiva portista e Sérgio Conceição aproveitou a conferênci­a de Imprensa para recordar ao médio italiano em que patamar se joga na Champions. O treinador do FC Porto mostrou respeito pelo adversário, recordando que este tem o terceiro melhor ataque da Serie A e que no ADN das equipas italianas está uma enorme consistênc­ia defensiva.

Qual é o objetivo nesta eliminatór­ia da Liga dos Campeões?

—O nosso objetivo é passar aos quartos de final. A Roma tem o terceiro melhor ataque do campeonato italiano e não é coisa pouca, num campeonato tão competitiv­o como o italiano em que faz parte do ADN dessas mesmas equipas serem consistent­es ao nível defensivo. Temos de ser a equipa que somos nas competiçõe­s internas, consistent­e, sólida, agressiva na forma de jogar. Parte do sucesso passará pela consistênc­ia defensiva perante tanta qualidade individual no processo ofensivo da Roma, que tem uma dinâmica muito interessan­te. Para além disso, temos de ir à pro- cura da baliza adversária e fazer golos, que também são importante­s.

Aquando do sorteio, os italianos esfregaram as mãos quando saiu o FC Porto. Quer comentar?

—Sim, até ouvi há bocado o Pellegrini dizer que o FC Porto é uma excelente equipa, mas que não é de topo europeu. De facto não é. É de topo mundial. No plano teórico podemos dizer muita coisa, mas o que conta é amanhã [hoje] e a segunda mão. Os 90 minutos

que vamos disputar em Roma e depois no Dragão. No final, uma equipa vai esfregar as mãos. Espero que seja o FC Porto.

O que vai ser preciso para superar esta etapa?

—Temos de ser inteligent­es na abordagem ao jogo, ser fortes, consistent­es e uma equipa sólida, independen­temente do nome do adversário. E o nome da Roma é importante porque está acima da média e está num campeonato competitiv­o, exigente, onde está, por exemplo, o melhor jogador do mundo. Temos de estar à altura da exigência do jogo.

A experiênci­a adquirida na época passada é importante?

—É importante, mas por si só não vale nada, é preciso coragem, determinaç­ão, andamento e um conjunto de caracterís­ticas para ganhar.

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