O Jogo

SÓ PSG E CITY “MAT AM” MAIS

- VÍTOR RODRIGUES

Equipa agora comandada por Bruno Lage regista uma média de 2,71 golos por jogo, muito próxima da registada pelo colosso inglês (2,74) e algo distante do número esmagador dos parisiense­s (3,09)

Aquele que já era o ataque mais concretiza­dor a nível nacional, ganhou um impulso significat­ivo com o triunfo arrasador de anteontem sobre o Nacional. Com os dez tiros certeiros no alvo do adversário insular, e naquele que é um registo que só encontra igual há 55 anos, as águias apresentam agora um registo goleador com 57 tiros nas 21 jornadas já realizadas. Ora, e comparando com outros campeonato­s, a média – solução para o diferente número de jogos – registada pelas águias só é superada por dois colossos, a nível desportivo e económico, europeus, pois PSG e Manchester City têm, nesta fase, um valor médio ligeiramen­te superior ao do Benfica.

O conjunto agora orientado por Bruno Lage regista uma média de 2,71 golos por jogo, destacando-se a nível nacional do segundo ataque mais produtivo, o do FC Porto, com 42 golos e valor médio de dois tentos por partida. Olhando aos dez principais campeonato­s da Europa, tendo em conta o ranking da UEFA, os encarnados superam clubes como Barcelona (2,60), Borússia Dortmund (2,57) e ainda Bayern (2,23), sendo apenas superados pelo campeão francês, o PSG, com um registo superior a três golos por jogo (3,09), e pelo também campeão inglês, o Manchester City, com ligeira vantagem (2,74).

Com Bruno Lage ao leme, a equipa encarnada regista uma média superior a quatro golos por jogo, quando antes apenas superava por pouco os dois

Significa isto que, depois da maior goleada de uma equipa do top 10 europeu no século XXI, o Benfica “mata” mais que 175 emblemas que militam nas referidas dez principais ligas da UEFA. Neste extenso lote incluiu-se, por exemplo, o próximo adversário dos encarnados nos 16 avos de final da Liga Europa. O Galatasara­y realizou os mesmos 21 jogos que as águias no campeonato, mas tem apenas 41 golos marcados (média de 1,95 por encontro), ou seja, menos 16 que os encarnados.

Com os tiros de Grimaldo, João Félix, Rúben Dias, Ferro, Pizzi, Rafa, Seferovic (2) e Jonas (2) – num triunfo esmagador que correu mundo e na Turquia foi visto com alguma preocupaçã­o pela Imprensa local –, o pecúlio encarnado ascendeu a 57 golos, que se dividem em 31 obtidos ainda no reinado Rui Vitória e 26 com BrunoLagea­ocomando.Com o técnico anterior, a equipa registou uma média de 2,06 golos nas 15 jornadas disputadas até à saída do técnico ribatejano para o Al-Nassr. Com o promovido da equipa B, o valor médio ascende a um valor fora do normal, com 4,3 golos por cada um dos seis jogos de campeonato disputados.

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