O Jogo

Um deslize fatal após a cambalhota

Vitória B desfez a vantagem serrana, dominou na segunda parte, mas depois, numa falta desnecessá­ria, permitiu a igualdade

- TOMAZ ANDRADE

“Controlámo­s na segunda parte e podíamos ter feito o 3-1. Senti a equipa pouco agressiva, com falta de frescura; quero muito mais” Alex Costa Treinador do Vitória B

“Saio satisfeito com a capacidade de reação e a postura da equipa. Conseguimo­s reagir após o adversário ter feito a reviravolt­a; o empate aceita-se” Filó Treinador do Covilhã

Num jogo entre frequentad­ores do fundo da tabela, o empate a dois golos deixou praticamen­te tudo na mesma e castigou bem mais o Vitória B, que chegou a fazer contas ao triunfo e permitiu o empate já perto do fim.

Depois de o Covilhã ter ficado na frente do marcador a partir dos 11 minutos, graças a um extraordin­ário golo de Adriano Castanheir­a, que fletiu para o meio e rematou com o pé esquerdo de fora da área, o Vitória B, a jog arno tr adi cio nal 3x5x2, demorou a reagir mas, mesmo sem fazer muito por isso, conseguiu chegar ao empate por Tapsoba, de cabeça, após um canto de Hélder Ferreira. A verdadeira reação da equipa de Alex Costa chegou na segunda parte, que dominou quase por completo, e na qual teve algumas oportunida­des para marcar. Aos 69 minutos, uma perda de bola de Rafael Vieira foi bem aproveitad­a por Al Musrati, Mimito e Rosier, com este último a assinar o remate final para o fundo das redes. Consumada a reviravolt­a no marcador, o Vitória B continuou a dominar e pouco depois o goleador Aziz teve nos pés a oportunida­de para “fechar” o jogo. Já com uma disposição mais ofensiva após as substituiç­ões, o Covilhã carregou na parte final e, num livre de Bonani, o central Henrique empatou o jogo de cabeça aos 84 minutos.

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Mimito escapa à vigilância de Semedo

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