Corona teve Alex a copi lloto
FC PORTO UM A UM
Casillas
Ganhou o dia sem ter de realizar o mínimo esforço. Defesas, fez apenas uma (segurou um livre lateral). E depois os adeptos só o viram jogar com os pés.
Manafá
Injetou outra vitalidade ao lado direito, aplicando uma velocidade estonteante a cada incursão no ataque. Aos 61’, teve um cruzamento perfeito que Corona desviou por cima e, aos 65’, assumiu o risco de fintar quando era o último homem e esteve na origem do 2-0. A defender nada a apontar-lhe.
Felipe
Consequência ou não de reeditar a dupla com Militão, o certo é que realizou uma das exibições mais consistentes dos últimos tempos. Sem altos e baixos na entrega de bola ou na marcação, ainda ameaçou marcar num remate de cabeça (5’).
Éder Militão
Lapsos de concentração? Zero. Erros? Poucos ou nenhuns. No fundo, foi mais uma noite tranquila e com a habitual eficácia do brasileiro, que voltou ontem à posição natural (central). Aos 59’, foi ao ataque desferir um remate que Cristiano defendeu com dificuldade.
Alex Telles
Sem problemas a fechar à esquerda, jogou quase sempre de olhos no ataque, onde apareceu vezes sem conta a cruzar com perigo. Aos 21’, teve um disparo forte para defesa de Cristiano, aos 65’, assistiu Soares no 2-0 e, aos 83’, bateu um livre ao lado.
Danilo
Trinta minutos a sufocar os médios adversários e com uma eficácia de passe altíssima. Depois, saiu por lesão.
Herrera
A inteligência na escolha dos terrenos que deveria pisar deram-lhe a possibilidade de marcar aos 15’ e o mexicano não falhou. Taticamente irrepreensível, fez circular a bola com eficácia e aos 68’ teve um bom cruzamento para Soares.
Otávio
Jogou quase sempre por dentro, deixando o flanco direito para Manafá, e foi incansável na reação à perda da bola, anulando várias saídas dos sadinos. Aos 20’, teve espaço na área para rematar e fê-lo pela linha de fundo.
Adrián López
Escolhido para render Brahimi depois do golo à Roma, não causou mossa pela finta, como o argelino, mas pela forma como facilitou as combinações ofensivas. Aos 15’, no 1-0, foi dele o remate travado por Vasco Fernandes e, aos 36’, viu Cristiano defender-lhe um cabeceamento ao ângulo.
Soares
Cinco remates, um golo. Foi esta a eficácia do brasileiro, que tentou de todas as maneiras e feitios bater Cristiano. Fê-lo num golpe de cabeça, depois de ter tentado até de forma acrobática. A luta com os centrais foi tal, que viu o amarelo proibido e agora falhará Tondela.
Óliver
Tentou sempre acelerar o jogo e encontrar companhei-
ros na zona de finalização, mesmo numa fase em que os portistas pareciam satisfeitos com o 2-0. Entre as várias aberturas que fez, destaque para duas, ambas para a área: uma para Adrián e outra para Manafá.
André Pereira
Bastante ativo no ataque, aproveitou bem um deslize de Vasco Fernandes para entrar na área e procurar Soares, mas o lance não teve consequências práticas.
Fernando Andrade
Agitou com algumas diagonais da esquerda para o meio para tentar o remate.