O Jogo

Corona teve Alex a copi lloto

FC PORTO UM A UM

- —BRUNO FILIPE MONTEIRO

Casillas

Ganhou o dia sem ter de realizar o mínimo esforço. Defesas, fez apenas uma (segurou um livre lateral). E depois os adeptos só o viram jogar com os pés.

Manafá

Injetou outra vitalidade ao lado direito, aplicando uma velocidade estonteant­e a cada incursão no ataque. Aos 61’, teve um cruzamento perfeito que Corona desviou por cima e, aos 65’, assumiu o risco de fintar quando era o último homem e esteve na origem do 2-0. A defender nada a apontar-lhe.

Felipe

Consequênc­ia ou não de reeditar a dupla com Militão, o certo é que realizou uma das exibições mais consistent­es dos últimos tempos. Sem altos e baixos na entrega de bola ou na marcação, ainda ameaçou marcar num remate de cabeça (5’).

Éder Militão

Lapsos de concentraç­ão? Zero. Erros? Poucos ou nenhuns. No fundo, foi mais uma noite tranquila e com a habitual eficácia do brasileiro, que voltou ontem à posição natural (central). Aos 59’, foi ao ataque desferir um remate que Cristiano defendeu com dificuldad­e.

Alex Telles

Sem problemas a fechar à esquerda, jogou quase sempre de olhos no ataque, onde apareceu vezes sem conta a cruzar com perigo. Aos 21’, teve um disparo forte para defesa de Cristiano, aos 65’, assistiu Soares no 2-0 e, aos 83’, bateu um livre ao lado.

Danilo

Trinta minutos a sufocar os médios adversário­s e com uma eficácia de passe altíssima. Depois, saiu por lesão.

Herrera

A inteligênc­ia na escolha dos terrenos que deveria pisar deram-lhe a possibilid­ade de marcar aos 15’ e o mexicano não falhou. Taticament­e irrepreens­ível, fez circular a bola com eficácia e aos 68’ teve um bom cruzamento para Soares.

Otávio

Jogou quase sempre por dentro, deixando o flanco direito para Manafá, e foi incansável na reação à perda da bola, anulando várias saídas dos sadinos. Aos 20’, teve espaço na área para rematar e fê-lo pela linha de fundo.

Adrián López

Escolhido para render Brahimi depois do golo à Roma, não causou mossa pela finta, como o argelino, mas pela forma como facilitou as combinaçõe­s ofensivas. Aos 15’, no 1-0, foi dele o remate travado por Vasco Fernandes e, aos 36’, viu Cristiano defender-lhe um cabeceamen­to ao ângulo.

Soares

Cinco remates, um golo. Foi esta a eficácia do brasileiro, que tentou de todas as maneiras e feitios bater Cristiano. Fê-lo num golpe de cabeça, depois de ter tentado até de forma acrobática. A luta com os centrais foi tal, que viu o amarelo proibido e agora falhará Tondela.

Óliver

Tentou sempre acelerar o jogo e encontrar companhei-

ros na zona de finalizaçã­o, mesmo numa fase em que os portistas pareciam satisfeito­s com o 2-0. Entre as várias aberturas que fez, destaque para duas, ambas para a área: uma para Adrián e outra para Manafá.

André Pereira

Bastante ativo no ataque, aproveitou bem um deslize de Vasco Fernandes para entrar na área e procurar Soares, mas o lance não teve consequênc­ias práticas.

Fernando Andrade

Agitou com algumas diagonais da esquerda para o meio para tentar o remate.

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Alex Telles arrancou uma grande exibição pelo corredor

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