Sérgio Conceição “Não é pelos comentadores que mudo”
Wilson Manafá ocupou a lateral direita da defesa e relegou Pepe para o banco. Treinador mudou porque achou “que assim tinha de ser” e não por influências externas
Treinador ficou satisfeito com os dois golos marcados que até “poderiam ter sido mais”
“Somos a equipa onde os jogadores que entram mais fazem a diferença”
“O Manafá tem muita qualidade. Maxi também está numa forma fantástica depois de ter descansado três ou quatro semanas por causa da lesão”
“Foi um jogo positivo, com três pontos importantes dentro de uma dinâmica interessante”
“Se falei com o Soares sobre o amarelo? Zero. Não me dou com essas tangas. Acontecem quando têm de acontecer”
Capacidade de resposta dos que entram na equipa voltou a ser elogiada, bem como a atuação de Corona em posições mais interiores. Forma como o V. Setúbal se apresentou causou alguma surpresa
O FC Porto ultrapassou mais um obstáculo na caminhada que tenciona que culmine com o bicampeonato. No entanto, Sérgio Conceição confessou-se algo “surpreendido” com a forma como o V. Setúbal se apresentou no Dragão. “Vieram aqui jogar de uma forma algo diferente, tentando condicionar o jogo pelos corredores, especialmente o esquerdo, com as linhas bastante baixas, o que se tornou complicado”, avaliou. No entanto, o treinador ficou contente com a resposta dos portistas. “Tivemos uma ocupação muito boa do espaço do meio-campo ofensivo, o que nos permitiu ter uma forte reação à perda, não deixando o V. Setúbal sair em transição. O Iker não fez uma defesa e estivemos sempre equilibrados defensivamente”, notou.
Nomes como Wilson Manafá ou Adrián López foram novidades no onze. “Somos a equipa onde os jogadores que entram mais fazem a diferença”, apontou. Sobre o primeiro, que acabou por relegar Pepe para o banco e devolver Militão ao eixo da defesa, Sérgio Conceição lançou farpas aos “comentadores”. “As coisas são feitas de uma forma ponderada e não porque meia dúzia de comentadores acham que algo deve mudar. Mudam porque eu acho que têm de mudar”, observou. Já Corona jogou em posições mais interiores e também mereceu palavras doces: “Permitiu-nos fazer coisas como o que fizemos no primeiro golo. Foi um exemplo do que eu lhe pedi.”