O Jogo

DETALHES DECIDIRÃO O TÍTULO EUROPEU

Portugal e Espanha lutam hoje pelo primeiro Europeu. Selecionad­ores concordam que os pormenores terão grande peso

- JOÃO MAIA

“A Espanha é forte no coletivo, mas com jogadoras que podem decidir”

Luís Conceição

Selecionad­or nacional

Luís Conceição preparou uma estratégia para “surpreende­r” as espanholas. Ana Azevedo, a capitã portuguesa, garantiu que o grupo está tranquilo e totalmente focado no encontro decisivo

O dia de hoje será histórico para o futsal feminino, já dará a conhecer o vencedor do primeiro Campeonato da Europada modalidade, prova que está a decorrer no Multiusos de Gondomar. Portugal, o anfitrião, defronta a Espanha numa final mais que esperada entre as duas maiores potências europeias e que, de resto, se conhecem muito bem. Aliás, portuguesa­s e espanholas jogaram entre si na preparação para a competição com duas partidas no país vizinho que terminaram com um triunfo para as anfitriãs (4-3) e outro para Portugal (2-1), o que diz bem do equilíbrio existente. De resto, foi isso mesmo que ambos os selecionad­ores salientara­m. “São duas equipas que se conhecem muito bem. O ponto forte da Espanhaéoc­olet ivo e depois tem três ou quatro jogadoras que de um momento para o outro podem fazer a diferença. Só esta época já fizemos quatro jogos contra a Espanha e iremos tentar alguma coisa que as possa surpreende­r”, afirmou o selecionad­or nacional Luís Conceição.

Cláudia Pons acredita que a partida será decidida à justa. “Estamos muito confiantes. Os jogos entre Portugal e Espanha são sempre complicado­s, conhecemo-nos muito bem e a diferença de golos é sempre renhida”, avaliou a selecionad­ora espanhola. Já Ana Azevedo, a capitã da Seleção Nacional, valorizou a importânci­a da prova para o futuro da modalidade. “Carregamos a esperança de várias gerações e este Europeu é essencialm­ente um passo importante para as gerações futuras”, opinou, assegurand­o que o grupo está tranquilo. “O entusiasmo foi até fecharmos os olhos para dormir.”

O Pavilhão deverá ter cerca de três mil pessoas nas bancadas e Luís Conceição até queria mais. “Se houvesse mais três ou quatro mil lugares, de certeza que enchiam”, comentou. Entretanto, o Portugal-Ucrânia, das meias-finais, registou uma audiência de 1,4 milhões de espectador­es.

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Fifó, uma das craques portuguesa­s, na vitória por 5-1 sobre a Ucrânia
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