Até deu para o leão ganhar duelo direto
Tricampeão Sporting desfaz Benfica invicto com um 6-1 e está na frente no confronto diante dos encarnados, estes ainda dois pontos acima
Pedro Cary, do Sporting, tenta iludir a marcação de Fernandinho SPORTING BENFICA Pavilhão João Rocha
Miguel Castilho e Rafael Martins (AF Lisboa)
Guita, Pedro Cary, Cardinal, Erick e Pany Varela
Léo, João Matos, Déo, Cavinato, Merlim e Dieguinho
Nuno Dias Roncaglio; Marc Tolrá, Fábio Cecílio, Tiago Brito e Fernandinho
André Coelho, Bruno Coelho, Rafael Henmi, Miguel Ângelo, Robinho e Fits
Joel Rocha André Coelho (6’), Dieguinho (7’ e 39’), Pedro Cary (8’), Fábio Cecílio (31’ p. b.), Cavinato (38’), Guitta (40’) Fits (31’)
Cardinal (19’) e
Rafael Henmi (19’) 6 1
O Sporting deu uma resposta digna de tricampeão nacional de futsal e goleou o Benfica na 19.ª jornada do campeonato, por 6-1, reduzindo a margem de conforto dos encarnados para dois pontos com três prémios simbólicos: os leões ganharam o 100.º dérbi, despedaçaram a invencibilidade da águia na liga e saem do João Rocha com o confronto direto favorável, retificando a derrota na primeira volta, na Luz, por 4-1. Daí que Nuno Dias,treinadorleonino,tenha asseverado no final do encontro: “Podem parar de dizer que o Sporting está acabado.”
O início do jogo, porém, mostrouumlíderconfortável. O Benfica pressionou alto e, aos 6’, André Coelho festejou no palco do rival, no único erro de abordagem de Guitta. Ainda assim, o leão, mesmo sem ser superior, foi eficaz. Dieguinho, aos 7’, e Pedro Cary, aos 8’, carimbaram a reviravolta, já com o Benfica muito condicionado pelas cinco faltas cometidas em dez minutos. O poste negou dois golos a Robinho e Guitta redimiuse, salvando o leão até ao intervalo. Antes do descanso, Cardinal encostou a cabeça a Rafael Henmi, mas acabaram os dois expulsos, sem que o encarnado tivesse esboçado qualquer tentativa de agressão. Os responsáveis de ambas asequipasentraramnaquadra para separar os jogadores.
Na retoma, os encarnados dominaram dez minutos, mas, pouco contundentes, viram Pany Varela “forçar” Fábio Cecílio a um desvio infeliz para o 3-1, ditando a precipitação do líder. Cavinato ampliou aos 35’ e Nuno Dias ainda foi buscar Merlim ao banco para um 5x4 a um minuto e 30 segundos do fim. O ala desenhou com Cary o bis de Dieguinho e festejou com o treinador, que mais tarde revelou ter perguntado aos atletas “se era para recuperar a vantagem no confronto direto” e que “todos concordaram”. O guardião Guitta, a 25 segundos do fim, agarrou o esférico e mandou-o para a baliza deserta. Joel Rocha estava surpreendido por “coisas
Nuno Dias
Joel Rocha inacreditáveis” de um “Benfica fraco” e alerta para o futuro, mas os adeptos encarnados apoiaram a equipa, crentes em levar a vantagem na tabela para o play-off de discussão do título. O leão igualou a diferença mais assinalável (5-0 para o Benfica, há 12 anos) em dérbis e quebrou um hiato de seis jogos sem derrubar o rival eterno em 40 minutos. Agora, esperará que o Benfica empate numa das sete partidas por disputar.