O Jogo

Até deu para o leão ganhar duelo direto

Tricampeão Sporting desfaz Benfica invicto com um 6-1 e está na frente no confronto diante dos encarnados, estes ainda dois pontos acima

- FREDERICO BÁRTOLO

Pedro Cary, do Sporting, tenta iludir a marcação de Fernandinh­o SPORTING BENFICA Pavilhão João Rocha

Miguel Castilho e Rafael Martins (AF Lisboa)

Guita, Pedro Cary, Cardinal, Erick e Pany Varela

Léo, João Matos, Déo, Cavinato, Merlim e Dieguinho

Nuno Dias Roncaglio; Marc Tolrá, Fábio Cecílio, Tiago Brito e Fernandinh­o

André Coelho, Bruno Coelho, Rafael Henmi, Miguel Ângelo, Robinho e Fits

Joel Rocha André Coelho (6’), Dieguinho (7’ e 39’), Pedro Cary (8’), Fábio Cecílio (31’ p. b.), Cavinato (38’), Guitta (40’) Fits (31’)

Cardinal (19’) e

Rafael Henmi (19’) 6 1

O Sporting deu uma resposta digna de tricampeão nacional de futsal e goleou o Benfica na 19.ª jornada do campeonato, por 6-1, reduzindo a margem de conforto dos encarnados para dois pontos com três prémios simbólicos: os leões ganharam o 100.º dérbi, despedaçar­am a invencibil­idade da águia na liga e saem do João Rocha com o confronto direto favorável, retificand­o a derrota na primeira volta, na Luz, por 4-1. Daí que Nuno Dias,treinadorl­eonino,tenha asseverado no final do encontro: “Podem parar de dizer que o Sporting está acabado.”

O início do jogo, porém, mostrouuml­íderconfor­tável. O Benfica pressionou alto e, aos 6’, André Coelho festejou no palco do rival, no único erro de abordagem de Guitta. Ainda assim, o leão, mesmo sem ser superior, foi eficaz. Dieguinho, aos 7’, e Pedro Cary, aos 8’, carimbaram a reviravolt­a, já com o Benfica muito condiciona­do pelas cinco faltas cometidas em dez minutos. O poste negou dois golos a Robinho e Guitta redimiuse, salvando o leão até ao intervalo. Antes do descanso, Cardinal encostou a cabeça a Rafael Henmi, mas acabaram os dois expulsos, sem que o encarnado tivesse esboçado qualquer tentativa de agressão. Os responsáve­is de ambas asequipase­ntraramnaq­uadra para separar os jogadores.

Na retoma, os encarnados dominaram dez minutos, mas, pouco contundent­es, viram Pany Varela “forçar” Fábio Cecílio a um desvio infeliz para o 3-1, ditando a precipitaç­ão do líder. Cavinato ampliou aos 35’ e Nuno Dias ainda foi buscar Merlim ao banco para um 5x4 a um minuto e 30 segundos do fim. O ala desenhou com Cary o bis de Dieguinho e festejou com o treinador, que mais tarde revelou ter perguntado aos atletas “se era para recuperar a vantagem no confronto direto” e que “todos concordara­m”. O guardião Guitta, a 25 segundos do fim, agarrou o esférico e mandou-o para a baliza deserta. Joel Rocha estava surpreendi­do por “coisas

Nuno Dias

Joel Rocha inacreditá­veis” de um “Benfica fraco” e alerta para o futuro, mas os adeptos encarnados apoiaram a equipa, crentes em levar a vantagem na tabela para o play-off de discussão do título. O leão igualou a diferença mais assinaláve­l (5-0 para o Benfica, há 12 anos) em dérbis e quebrou um hiato de seis jogos sem derrubar o rival eterno em 40 minutos. Agora, esperará que o Benfica empate numa das sete partidas por disputar.

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