O Jogo

“NÃO OLHAMOS SÓ PARA OS MIÚDOS”

Bruno Lage fala de Jardel e Fejsa e garante que “todos contam” Jonas convocado, Grimaldo e Pizzi regressam ao onze

- MARCO GONÇALVES PEDRO MIGUEL AZEVEDO

Numa espécie de refrear de euforias, sublinha que os mais jovens “têm de dar continuida­de ao trabalho”. E diz que os quatro pontos de diferença para o FC Porto dão mais “responsabi­lidade”

Lage admite que os adversário­scomeçamac­onhecer a forma de jogar da equipa e pede que esta tenha capacidade para se “reinventar”.

Após as exibições de Ferro e de Florentino na Turquia, Jardel e Fejsa perderam o estatuto de jogadores garantidos no onze?

—Não, por uma razão: estamos só a falar do capitão e do Fejsa, assim como estamos a falar de dois miúdos que apenas fizeram um jogo. Vivemos de rendimento, do dia a dia, mas não vamos olhar só para os miúdos e pôr miúdos nem vamos abandonar quem nos deu tanto. Todos contam, estou muito satisfeito com os que temos e temos de ver quais as melhores estratégia­s para um jogo, escolhendo os melhores para vencer. O mais importante para o Tino [Florentino], para o Ferro e para o Jota é sentirem que têm de dar continuida­de ao trabalho que têm vindo a fazer, na equipa B e na A. Tiveram um jogo muito conseguido, estamos satisfeito­s, mas nesta casa há que dar continuida­de, com boas exibições e regularida­de.

O próximo jogo com o Galatasara­y ainda não entra na sua cabeça?

—Exatamente. Depois deste jogo teremos dois dias para decidir o melhor para esse jogo [como Galatasara­y na Luz]. Uma partida de cada vez.

Há espaço para a equipa evoluir? Vai sendo mais fácil para os adversário­s travarem este Benfica?

—É um pouco as duas coisas... O mais importante é técnicos e jogadores formarem uma equipa e, a partir daí, dar continuida­de ao trabalho. Quando as coisas correm bem, elas saem do treino e, quando não há muito tempo para se treinar, um ou outro aspeto pode perder-se, pois não se trabalha. Por exemplo, agora apresentam­os uma boa transição defensiva, mas se deixarmos de a trabalhar isso vai-se perdendo. Temos de arranjar estratégia­s de treinar isso. Tal como nós analisamos os adversário­s, também eles o fazem a nós e teremos de ter a capacidade de nos reinventar para não sermos previsívei­s.

Há pressão extra por o FC Porto ter ganho?

—Sim, mas a pressão maior é no que temos de fazer e nos aspetos que podemos controlar. Sentimos que estamos na luta com quatro pontos a menos, há a responsabi­lidade de dar uma boa resposta em campo.

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