O Jogo

Bruno abriu o “livre” e leu o capítulo da ressurreiç­ão

- —BRUNO FERNANDES

Renan 6 Operações tranquilas atrás. Na primeira parte, registo apenas para uma hesitação a colocar a bola na frente, perante pressão de Paulinho. Na etapa final, o gesto mais complicado foi uma bola socada aos 65’ e um remate encaixado nessa recarga.

Ilori 7 Impecável. Num esquema de três centrais, dobrou sempre bem a direita, dada a subida de Ristovski, sendo também dono de um par de cortes de cabeça e outros tantos pelo chão. Destaque para a bola que tira de Dyego Sousa, aos 67’, quando este se isolava.

Coates 7 O líder da defesa em ‘chapa 3’, com perfeito controlo da profundida­de, com primazia no jogo aéreo e tempo para, se quisesse, organizar o leão na primeira fase de construção. Andou em campo como peixe na água e, se esta ideia de Keizer for para manter, tem no uruguaio um grande líder.

Borja 6 O pouco tempo de trabalho e a inclusão num esquema de três centrais não lhe tiraram o tino. Concentraç­ão máxima, mas também muita ajuda de Acuña a fechar. Aos 30’, correu para cortar uma potencial jogada de perigo do Braga.

Ristovski 7 A fazer todo o corredor, surpreende­u Sequeira e até João Novais não sabia onde “cair” quando o Braga queria avançar no terreno. Muitas e boas combinaçõe­s interiores e muitos e bons centros, nem sempre bem aproveitad­os. O amarelo que viu ainda na primeira parte, ao minuto 40, lamenta entrada imprudente.

Gudelj 6 Destruir, destruir e destruir. O sérvio entrou em campo com um grande objetivo, cumprido com franquia alta. Permitiu que Wendel, sempre colado a si, agarrasse na bola e subisse com ela, baralhando aquilo que Abel tinha planeado.

Wendel 7 Não começou com grande acerto, ao fazer um mau passe (7’) e ao deixar Esgaio em boa posição para marcar (8’), mas assim que meteu o pé no pedal certo ninguém mais o agarrou. Jogou entre linhas, saiu de zonas de pressão e deu espaço para que Bruno e Diaby pudessem brilhar.

Acuña 6

Comprometi­do com a função de esticar o jogo à esquerda, esteve sempre bem posicionad­o e ajudou, sempre que possível, Borja a não cometer erros de maior. Não esteve espetacula­r, mas foi meticuloso em todas as suas ações.

Diaby 8 Segregado na dupla com Bruno logo antes de Bas Dost, foi um autêntico diabo à solta e reparte méritos com o oito na dinâmica ofensiva dos leões. É o maliano quem “saca” o penálti que aos 48 minutos travou uma eventual reação dos arsenalist­as, isto depois de ter deixado Raúl Silva e Fransérgio para trás, numa corrida de mais de 40 metros que acabou com falta clara de Claudemir já na área.

Bas Dost 7 Está lá para materializ­ar em golos o jogo ofensivo do Sporting – e foi isso que fez. Aos 50’, enganou Tiago Sá na conversão de um penálti; aos 68’, oportuno, desviou de primeira um centro de Bruno Fernandes. Acrescento­u-lhe uma imaculada pressão sobre o meio-campo bracarense. Foi dos primeiros a proibir que a turma de Abel construíss­e.

Luiz Phellype 5 Uma substituiç­ão para dar frescura a Bas Dost. Entrou com a missão de continuar a não deixar o Braga sair sem oposição desde a defesa.

Raphinha 5 Bem posicionad­o, pediu bola, mas nem sempre a teve.

Doumbia - A derradeira alteração nos leões, numa altura em que o jogo já estava resolvido.

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