O Jogo

EIS O QUINTO ELEMENTO

Esta equipa minhota afirma-se jogo a jogo e já não pode ser vista como surpresa… Ontem, os cónegos voltaram às vitórias em casa, após o empate com o FC Porto

- LINO DEVESAS

O triunfo, que até podia ter atingido outros números, faz do Moreirense candidato à Europa a um terço do final do campeonato. Tondela acusou o primeiro golo em demasia

●●● O Moreirense recebeu e venceu o Tondela e mantémse firme no quinto lugar, com três pontos de vantagem sobre o vizinho e rival V. Guimarães. Aliás, em função dos resultados de outros eventuais concorrent­es, como o Belenenses e Rio Ave, por exemplo, tudo indica que a luta pelo último lugar de provável acesso à Liga Europa vai ser discutido entre os dois clubes do concelho de Guimarães. Ontem, a equipa de Ivo Vieira fez um jogo seguro, em especial na primeira parte, período durante o qual evitou correr riscos enquanto esperava pelo sucesso num momento de inspiração ou de um lance de bola parada. Tal como o Tondela, que teve nos pés de Xavier a sua grande ocasião da primeira parte. O ala intercetou o mau passe de Jhonatan, mas não mostrou engodo pela baliza contrária… Melhor fez David Texeira que, depois de uma ameaça, aproveitou um cruzamento de Arsénio, do lado esquerdo, para abrir as hostilidad­es. Em desvantage­m, Pepa assumiu correr alguns riscos e aumentou o volume ofensivo da sua equipa, mas os homens que tinham por tarefa alimentar o ataque tiveram más decisões em algumas situações. Do outro lado, a estratégia assumida pelos viseenses caiu que nem mel na sopa. Com Fábio Pacheco a encher o meio-campo, sempre bem escudado por Neto, os cónegos aproveitar­am o adiantamen­to dos beirões para através de contraataq­ues e/ou ataques rápidos colocar em constante sobressalt­o a defesa de Pepa. E criar condições para ‘matar’ o jogo. Chiquinho, num remate à entrada da área (64’), e de novo Arsénio, após má saída de Cláudio (70’), antes de Bilel colocar um ponto final da contenda. Do outro lado, para além de algumas falsas ameaças, há apenas a registar a oportunida­de de que dispôs Ricardo Costa, na sequência de um canto de Xavier (68’), cujo sucesso Jhonatan evitou, com uma grande defesa. O jogo viria a terminar prticament­e com um remate de Patito à barra.

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João Aurélio e Juan Delgado num movimento curioso

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