O Jogo

Houve verdade desportiva

Manuel Oliveira chegou a assinalar um penálti contra o Boavista, aos 88’, mas depois de aconselhad­o pelo VAR reviu a imagem e alterou a decisão, mostrando o cartão amarelo a Niltinho

- MANUEL CASACA

Chaves esteve a ganhar, depois de Bruno Gallo ter convertido um penálti, mas ao intervalo Lito Vidigal mexeu na equipa e tanto Carraça como Fábio Espinho foram decisivos

Vale a pena começar pelos últimos minutos de um jogo bem disputado, porque o árbitro Manuel Oliveira chegou a marcar uma grande penalidade contra o Boavista, aos 88 minutos, num lance entre Talocha e Niltinho. O brasileiro festejou exuberante­mente, o público também foi induzido em erro, mas, depois de alertado por Luís Godinho, o VAR de serviço, foi ver as imagens e voltou atrás com a decisão, mostrando o amarelo ao avançado do Chaves por entender, e bem, que simulou um penálti. Foi então a hora de festejarem os boavisteir­os, tanto no campo como na bancada, e dessa forma o empate manteve-se. Um ponto precioso para a equipa de Lito Vidigal, contra um adversário direto na luta pela permanênci­a. Ao treinador do Boavista já lá vamos, porque merece um parágrafo mais à frente.

O empate acaba por não agradar aos transmonta­nos, que atéestiver­amavencerc­omum golo de Bruno Gallo, que converteuu­magrandepe­nalidade acastigaru­mafaltadeN­erissobre Paulinho. Isto já depois de o Boavista ter desperdiça­do duas grandes oportunida­des para se adiantar no marcador, uma por Idris que o mesmo Paulinho tirou em cima da linha de golo, outra por Raphael Silva defendida por António Filipe. Duas excelentes ocasiões que resultaram de lances de bolas paradas.

A perder ao intervalo, Lito Vidigal não perdeu tempo e justifica este parágrafo que lhe atribuímos, porque mexeu com a segunda parte. Com a entrada de Carraça para lateral-direito, Edu Machado subiu no terreno, Matheus Índio foi para a esquerda criar o pânico e no meio-campo era Fábio Espinho quem comandava as operações. O futebol do Boavista cresceu, e de que maneira, e o golo do empate surgiu com naturalida­de. Os boavisteir­os criaram ainda mais algumas ocasiões, acabando depois a festejar o “tal” penálti que o árbitro anulou.

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Ruben Macedo e Raphael Silva nas alturas

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