O Jogo

LUIZÃO FOI GIGANTE

O FC Porto B teve de se esforçar para reagir ao golo da Oliveirens­e e acabou a jogar reduzido a nove e com um médio a fazer de guarda-redes

- CRISTINA AGUIAR

O FC Porto B atingiu o 11.º jogo consecutiv­o sem perder, com um empate frente a uma Oliveirens­e que esteve quase a interrompe­r este ciclo positivo. A equipa de Rui Barros superou um teste complicado, ao concluir os 90’ reduzido a nove elementos e com o médio Luizão de improviso na baliza, face à expulsão de Fabiano, por corte com a mão fora da área um lance promissor. Já nos descontos, Bruno Costa viu o segundo cartão amarelo e também foi tomar banho mais cedo. Luizão não esquecerá o momento em que voou para sacar a bola ao ângulo esquerdo da baliza, a aliviar o livre de Sérgio Ribeiro. O empate a um golo mantevese, então, intacto.

A Oliveirens­e apresentou-se determinad­a e com uma postura tática compacta, no sentido de não consentir ao FC Porto B a posse de bola. O jogo foi progredind­o dentro do equilíbrio, sem muitos lances de golo. Um tiro de Oliveira defendido para canto por Fabiano e um desvio providenci­al da defesa da Oliveirens­e a um cabeceamen­to perigoso de Marius fazem bem o resumo até ao intervalo.

O arranque da segunda parte foi intenso, com o golo de João Graça, na sequência de um canto. Em vantagem, a Oliveirens­e organizou-se de tal forma que deixou o FC Porto B sem capacidade para encontrar espaços para reagir. À dinâmica da equipa de Pedro Miguel apenas faltou ambição para arriscar o segundo golo, mas, mesmo assim, complicou o tempo de decisão dos jogadores portistas. Madi Queta acabaria por resolver a questão numa transição rápida que apanhou de surpresa a defesa adversária.

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Luizão esteve 10’ na baliza e neste lances defendeu um livre de Sérgio Ribeiro

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