Carlos Fernandes é reforço para a baliza
O experiente guarda-redes, que fez carreira na I Liga e no estrangeiro, estava desempregado e foi oficializado ontem pelo clube
Bruno Santos, titular da baliza, vai estar dois meses parado, deixando o plantel apenas com uma solução para o posto. Os responsáveis encontraram no internacional angolano a resposta para o problema
Carlos Fernandes foi apresentado ontem como o mais recente reforço do Limianos, 13.º classificado da Série A do Campeonato de Portugal. O experiente guarda-redes já com 39 anos foi contratado para colmatar a ausência do brasileiro, e titular da baliza, Bruno Santos, que se lesionou e enfrenta uma paragem de dois meses. Um problema que deixou o treinador José Carlos Fernandes com apenas um guarda-redes mais rodado, já que a outra alternativa é ainda júnior, por isso ainda muito jovem para dar garantias.
“Andávamos à procura de uma solução, até que um amigo de um jogador nos falou do Carlos, e também nos disponibilizou o contacto dele. Nós ligámos-lhe a lançar-lhe o desafio que aceitou logo, meteu-se no carro e viajou logo de Vila Franca de Xira para Ponte de Lima”, conta o treinador, sentindo que Carlos “está tranquilo e focado, com condições para ajudar” o Limianos numa fase importante do campeonato de Portugal.
Carlos, pois é assim que é conhecido no meio futebolístico, encontrava-se desempregado,desdequecessoucontrato com o Vilafranquense, de resto, clube ao serviço do qual voltou a ser notícia, quando perdeu os sentidos no decorrer do jogo da meia-final do Campeonato de Portugal, frente ao Farense.
O plantel às ordens de José Carlos Fernandes ganha uma opção de peso, face ao vasto currículo de Carlos, que contabiliza passagens pelo Boavista, Feirense, Amora, Felgueiras, Rio Ave e Moreirense e ainda pelo Steaua Bucareste, da Roménia, e no Bucaspor, da Turquia e ainda pela Inglaterra. Já conquistou um campeonato da III Divisão, um da II Liga, o campeonato e a Supertaça da Roménia, ao serviço do Steaua Bucareste. Jogou a Champions e a Liga Europa. Nascido na República Democrática do Congo, naturalizou-se angolano, o que lhe abriu as portas da seleção dos Palancas Negras na CAN 2010 e 2012. Chega do Vilafranquense, onde na última época fez 33 jogos.