O Jogo

“LUTA PELA EUROPA ESTÁ A SER APERTADA”

V. GUIMARÃES Luís Castro admite que a equipa pode tirar partido de ter mais jogos em casa do que os outros candidatos

- PEDRO ROCHA

Sem descartar Santa Clara, Rio Ave e Portimonen­se da corrida europeia, o treinador do V. Guimarães acredita que os internacio­nais Sacko e Wakaso não serão problemas para a deslocação aos Açores

De pé a fundo no acelerador do V. Guimarães rumo a um apuramento europeu, Luís Castro não vê apenas o Belenenses no retrovisor. O treinador acha que há mais concorrent­es envolvidos nessa corrida e até desconfia do Santa Clara, anfitrião amanhã dos minhotos. “Há preconceit­os no futebol português. Um deles é pensar que uma equipa quer egressaàIL­igav ai lutar para não descer. Não aconteceu isso ao Chaves na época passada e ao Santa Clara também não está a acontecer. Há equipas que se candidatar­am à Europa que estão numa situação mais complicada”, analisou, certo de que todos devem ser considerad­os até ao oitavo lugar, partilhado atualmente pelo Santa Clara, Rio Ave e Portimonen­se. “A concorrênc­ia do Moreirense e Belenenses é

“Na Liga quem fez mais pontos fora? A verdade é esta: só o Benfica” Luís Castro Treinador do V. Guimarães

muito forte e ainda não há uma quebra total entre o sétimo e o oito lugar. Há margem de recuperaçã­o e está a ser uma luta apertada”, observou.

O melhor atalho para o objetivo passará por “ganhar” em Ponta Delgada (Açores). Somar três pontos longe do Estádio D. Afonso Henriques apenas aconteceu, nesta época, quatro vezes (em 13 jogos), mas Luís Castro não se mostra preocupado. “Na Liga quem fez mais pontos fora do que em casa? A verdade é esta: só o Benfica. O Sporting tem uma diferença de 19 pontos, o Braga de dez, nós de 12. Os jogadores sentem-se mais confortáve­is em casa e o Vitória tem uma grande vantagem ao jogar perante o seu público”, comentou, assumindo que o Vitória poderá tirar partido da circunstân­cia de ter mais jogos agendados em casa, onde tem a melhor defesa (apenas sete golos sofridos) do que os outros candidatos à última vaga europeia. “Se olharmos para as estatístic­as, podemos deduzir isso”, admitiu. Regressado­s recentemen­te das seleções do Gana e Mali, respetivam­ente, Wakaso e Sacko não são, de resto, dores de cabeça para o treinador. “Farão avaliações físicas e já estão identifica­dos com o nosso jogo, referiu.

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