“LUTA PELA EUROPA ESTÁ A SER APERTADA”
V. GUIMARÃES Luís Castro admite que a equipa pode tirar partido de ter mais jogos em casa do que os outros candidatos
Sem descartar Santa Clara, Rio Ave e Portimonense da corrida europeia, o treinador do V. Guimarães acredita que os internacionais Sacko e Wakaso não serão problemas para a deslocação aos Açores
De pé a fundo no acelerador do V. Guimarães rumo a um apuramento europeu, Luís Castro não vê apenas o Belenenses no retrovisor. O treinador acha que há mais concorrentes envolvidos nessa corrida e até desconfia do Santa Clara, anfitrião amanhã dos minhotos. “Há preconceitos no futebol português. Um deles é pensar que uma equipa quer egressaàILigav ai lutar para não descer. Não aconteceu isso ao Chaves na época passada e ao Santa Clara também não está a acontecer. Há equipas que se candidataram à Europa que estão numa situação mais complicada”, analisou, certo de que todos devem ser considerados até ao oitavo lugar, partilhado atualmente pelo Santa Clara, Rio Ave e Portimonense. “A concorrência do Moreirense e Belenenses é
“Na Liga quem fez mais pontos fora? A verdade é esta: só o Benfica” Luís Castro Treinador do V. Guimarães
muito forte e ainda não há uma quebra total entre o sétimo e o oito lugar. Há margem de recuperação e está a ser uma luta apertada”, observou.
O melhor atalho para o objetivo passará por “ganhar” em Ponta Delgada (Açores). Somar três pontos longe do Estádio D. Afonso Henriques apenas aconteceu, nesta época, quatro vezes (em 13 jogos), mas Luís Castro não se mostra preocupado. “Na Liga quem fez mais pontos fora do que em casa? A verdade é esta: só o Benfica. O Sporting tem uma diferença de 19 pontos, o Braga de dez, nós de 12. Os jogadores sentem-se mais confortáveis em casa e o Vitória tem uma grande vantagem ao jogar perante o seu público”, comentou, assumindo que o Vitória poderá tirar partido da circunstância de ter mais jogos agendados em casa, onde tem a melhor defesa (apenas sete golos sofridos) do que os outros candidatos à última vaga europeia. “Se olharmos para as estatísticas, podemos deduzir isso”, admitiu. Regressados recentemente das seleções do Gana e Mali, respetivamente, Wakaso e Sacko não são, de resto, dores de cabeça para o treinador. “Farão avaliações físicas e já estão identificados com o nosso jogo, referiu.