Pepa quer brilhar na Luz
Já aconteceu na época passada, por isso o treinador pede à equipa para acreditar em “surpreender”
O Benfica é “uma montanha muito alta”, mas o Tondela, garante Pepa, vai jogar “a roçar a perfeição”. Tomané e Juan Delgado estão de regresso, após castigo, e valem “70 por cento dos golos” da equipa
O Tondela vai preparado para encontrar no Estádio da Luz “uma montanha muito alta”, metáfora utilizada por Pepa para ilustrar o raciocínio com que preparou a equipa para este desafio de “dificuldade extrema”. Atenção que as palavras do treinador não pretendem indicar qualquer receio perante os argumentos do adversário. “A equipa será prática e audaz para surpreender o Benfica”, sublinhou, lembrando que na época passada, “quando pensaram que seria difícil, venceu. E é a isso que temos de nos agarrar”.
Pepa pede uma atitude “a roçar a perfeição” para fazer face “à grande variabilidade no processo ofensivo e à fortíssima reação à perda” do Benfica. A análise do técnico vai ao pormenor para alcançar o tal limiar da perfeição, além disso, é preciso que o Tondela “acredite e recorde” o triunfo por 2-3, na Luz, com o último golo a ser marcado por Tomané, numa assistência de Juan Delgado. Os dois avançados estão de volta às opções, depois de terem cumprido castigo, deixando Pepa mais satisfeito, pois os dois “representam 70
Pepa por cento dos golos” da equipa, antepenúltima classificada.
Com mais soluções atacantes, o Tondela poderá ganhar mais fôlego para ter “o critério e a capacidade de explorar bem o espaço. Aí estará a chave do jogo, porque terá 40, 50 metros para explorar”. O técnico insistiu sempre na audácia e foi crítico em relação à quantidade de cartões vermelhos mostrados aos seus jogadores. “Temos de olhar para nós e para dentro. Será que estamos a fazer as coisas bem feitas? Será que não estamos a chegar tarde à bola? Temos de analisar isso e melhorar”, disse, apontando, ainda assim, “alguns erros” dos árbitros.