Bruno carregou sozinho o peso do Jamor às costas
SPORTING UM A UM
Renan 6
Passou grande parte do jogo a recolher cruzamentos e bolas perdidas na área. A sua única intervenção digna desse nome ocorreu aos 39’, quando, com a ponta dos dedos, negou o golo a Fejsa.
Bruno Gaspar 5
Começou o jogo a todo o gás com um remate a sair perto do poste, aos 5’. Contudo, as dificuldades defensivas não tardaram a vir ao de cima, algo que compensou com um par de subidas perigosas.
Coates 6
Usou o porte físico e um bom sentido posicional para se impor no duelo frente aos adversários. Só se distraiu uma vez, quando “deixou” Seferovic rumar à baliza de Renan, aos 47’.
Mathieu 6
O experiente defesa alternou como central pela esquerda e líbero, mantendo sempre uma bitola alta. Quando o Benfica acelerou, notou-selhe alguma falta de velocidade, que foi compensada com uma boa leitura de jogo.
Borja 6
Exemplar a nível tático, o colombiano adaptou-se muito bem ao sistema camaleónico de Keizer e cortou quase tudo o que lhe apareceu pela frente até sair. Tocando ao de leve na bola, a sua ação foi importante para atrapalhar Seferovic numa das melhores ocasiões do Benfica, aos 42’.
Gudelj 6
Jogou muito concentrado e foi um importante auxílio para os centrais. Ao contrário de outros jogos, preocupou-se em circular a bola com rapidez e até testou a pontaria em duas ocasiões, com ambos os remates a saírem ao lado.
Wendel 5
Demonstrou algumas dificuldades para se adaptar ao ritmo alto imposto pelos leões, recorrendo várias vezes à falta para travar os adversários diretos. Tentou o golo aos 10’, num remate que saiu por cima da baliza de Svilar.
Raphinha 7
Incrível o nível de abnegação do brasileiro em prol do coletivo. Correu até à exaustão na pressão aos centrais do Benfica e logrou recuperar várias bolas no meio campo adversário. Fazendo uso da velocidade e da técnica apurada, o brasileiro nunca deixou de procurar o golo e nos descontos viu um corte “in extremis” de Jardel negar-lhe o que seria a cereja no topo de uma grande exibição.
Acuña 6
As suas fintas curtas deixaram André Almeida e Pizzi com dores de cabeça e, ao lado de Bruno Fernandes, foi um dos principais dínamos dos infernais primeiros minutos do Sporting. No entanto, nunca conseguiu aliar o talento a uma boa cobertura defensiva, valendo-lhe Borja a corrigir alguns erros posicionais. Nos últimos minutos foi importante na missão de guardar a bola longe da baliza de Renan.
Luiz Phellype 6
O brasileiro não é propriamente um primor de técnica, mas foi um trabalhador incansável. Desempenhando com qualidade o papel de pivô da equipa da casa, o substituto de Dost ganhou inúmeras bolas divididas aos centrais e soube tabelar com os colegas para “desmanchar” a organização defensiva do adversário. No capítulo da pontaria, não esteve tão bem, com os seus dois remates a saírem por cima da barra.
Tiago Ilori 5
Desempenhou as vezes de lateral-direito e terceiro central sem comprometer.
Diaby 5
Refrescou o ataque e ajudou a manter a defesa encarnada em sentido.
Doumbia 5
Ajudou a fechar os caminhos para a baliza de Renan.