O Jogo

Luiz Phellype levou carga de adrenalina

Keizer ainda não sabe quando tem o titular e desafiou o brasileiro a mostrar tudo o que vale: até ver, fez dois golos em Chaves e cumpriu frente ao Benfica

- BRUNO FERNANDES

Aula de motivação para o camisola 29, que aproveita a ausência do holandês para se afirmar de leão ao peito. Trabalho realizado na paragem FIFA decisivo para a boa resposta. Terá minutos mesmo com Dost

Luiz Phellype tem levado autênticas cargas de adrenalina: perante a ausência por tempo indetermin­ado de Bas Dost (ver peça ao lado), o brasileiro foi, sabe O JOGO, desafiado por Marcel Keizer a mostrar o que vale e as consequênc­ias do trabalho específico que realizou durante a última – e bem recente – paragem FIFA. Não desiludiu, marcou dois em Chaves, cumpriu o que o técnico lhe pediu diante do Benfica e vai continuar a ser o homem mais adiantado dos leões em campo. Até quando? Bem, primeiro o ponta de lança titular tem de regressar; depois, não é líquido que o camisola 29 salte automatica­mente do onze: tal como o treinador lhe disse, ter minutos... só depende do próprio.

O ex-Paços de Ferreira atravessou uma longa travessia no deserto, uma vez que só ao 12.º jogo pelos verdes e brancos conseguiu faturar: em Chaves, e no jogo imediatame­nte seguinte a ter cumprido um período de readaptaçã­o sob as ordens de Keizer,demorou 24 minutos a fazer abanar as redes à guarda de António Filipe; já com o resultado em 2-1, e após assistênci­a de Bruno Gaspar, “matou” o jogo com uma finalizaçã­o à artilheiro. A meio da semana, foi uma das caras da felicidade do Sporting, elemento importante para que a formação de

Luiz Phellype em ação no dérbi: não marcou, mas ganhou vários duelos na frente Alvalade marcasse presença na final daTaça de Portugal, no próximo dia 25 de maio, frente ao FC Porto: é verdade que não marcou, mas os números mostram-nos o seu estatuto de utilitário, desde a elevada taxa de passes certos (90%) até ao número de recuperaçõ­es de bola no meio-campo dos encarnados, fixada nos 66,7%.

“Uma equipa não são só 11 jogadores; são 25”, adiantou Keizer, na sala de Imprensa do estádio dos flavienses, depois de ser convidado a comentar o tal bis de Luiz Phellype. Alertou, contudo, que o jogador deve pensar na equipa, uma das principais mensagens que lhe tem passado em privado – a pensar, claro, no brasileiro.

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