Tempos-canhão valem mínimos
Mais dois recordes absolutos e dois mínimos para os Mundiais no segundo dia dos Nacionais
Foram fantásticas as provas nos 100 costas femininos e 50 livres masculinos, em Coimbra. Rafaela Azevedo e Camila Rebelo nadaram por três vezes abaixo do anterior recorde
Pode dizer-se que os 100 metros femininos, ontem disputados nos Nacionais de juvenis, juniores e seniores, foram “um luxo” eaprovaéofact ode o recorde nacional ter sido sucessivamente batido. Alousanen se júniorCa mil a Rebelo foi quem abriu as hostilidades, nas eliminatórias, nadando pela primeira vez abaixo do anterior máximo (1m03,39) e fixando- o em 1m03,31s.
À tarde, durante a final, Camila voltou a melhorar a performance (1m03,21s), mas teve pela frente uma superRafaela Azevedo (destronada de manhã), que, de uma vez, retirou 1,34s ao tempo nacional, fixando- o nuns inimagináveis 1m01,97s e juntando o tempo ao dos 50, que também conseguira na véspera. “Bati o recorde nacional e obtive mínimos para o Europeu e o Mundial, mas, sobretudo, foi importante ter melhorado o meutempoem mais deum segundo, o que me deixa confiante em poder chegar ao Europeu e fazer algo que nunca esperei”, afirmou Rafaela.
Exibição soberba teve também Miguel Nascimento nos 50 livres, onde quebrou o recorde nacional de Alexandre Agostinho, que já vinha de 2009 e fora conseguido ainda com os entretanto proibidos fatos de borracha (22,17s contra 22,36s). A marca valeu-lhe a melhor pontuação masculina até ao momento, com 847 pontos. “Sinto-me muito contente. O ex-recordista é um grande amigo meu,um grande ídolo, que já conheço há tanto tempo, e quis sempre bater o recorde dele”, referiu Nascimento.
Realce ainda para Diana Durães, que, depois do mínimo olímpico da véspera nos 1500 livres,ontem se apurou para os Mundiais mercê dos 8m37,78s feitos nos 800 livres.
“Melhorar o meu tempo em mais de um segundo é que me deixa confiante” Rafaela Azevedo Algés