O Jogo

Bom teste com muito trabalho

Ao segundo jogo como selecionad­or, Renato Garrido teve o antídoto para uma perigosa Angola

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Cumprida a segunda jornada da Taça das Nações, a Seleção Nacional somou ontem novo triunfo, desta vez frente aAngola,quena véspera batera a Espanha. Portugal encerra hoje a passagem pela Poule A, defrontand­ouma equipa espanhola composta por jogadores do escalão de sub-23. Se voltar a vencer, a Seleção assegura o primeiro lugar e, ao que tudo indica, um embate nas meiasfinai­s de amanhã diante da Itália, que é para já a segunda classifica­da do grupo liderado pela Argentina. Tal como no primeiro jogo, a nova equipa técnica portuguesa – Renato Garrido e Edo Bosch–optoup elo mesmo cinco inicial, sinal de confiança no conjunto que tão boa conta de si dera na primeira parte com os suíços. Apesar de aos 4’ da segunda metade estar a vencer Angola por 3-0, Portugal tinha duas versões: melhor coesão defensiva para criar ataques venenosos e alguma falta de (positiva) agressivid­ade para travar os perigosos contra-ataques dos africanos. Deu para perceber que, como é natural, há ainda muito trabalho de casa a fazer nesta nova etapa da Seleção, mas o essencial está a ser cumprido, ou seja, crescer de jogo para jogo e preparar, com os melhores jogadores, o assalto, em julho, à tão desejada conquista do título mundial. Para já, uma contraried­ade: Telmo Pinto sofreu, ante a Suíça, uma luxação no ombro esquerdo e não joga mais, enquanto a contusão no pulso esquerdo sofrida ontem por Hélder Nunes não o impede de continuar a dar o seu contributo à equipa.

“Fizemos uma grande primeira parte e estivemos menos intensos na segunda, mas soubemos gerir”

Henrique Magalhães

Jogador da Seleção Nacional

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Hélder Nunes, com a bola dominada, perante a oposição de Humberto Mendes

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