O Jogo

Dragões atacam sonho na Youth League

Diogo Queirós dá a receita:

- ANTÓNIO M. SOARES

“Muita atitude e vontade de vencer”

Central quer bater o Hoffenheim e vencer a final para fazer história no futebol português. Para isso, diz, há que manter a identidade que levou a equipa até Nyon. Alemães “são intensos”, alerta

Depois de terem sido afastados na cobrança de grandes penalidade­s na época passada, os dragões partem com vontade redobrada para a edição deste ano da final-four da Youth League. Diogo Queirós é dos mais experiente­s e aponta o caminho para o sucesso.

Que significad­o tem para o FC Porto estar pela segunda vez consecutiv­a nesta fase?

—É um orgulho. Trabalhamo­s muito para chegar aqui e não é todos os dias que podemos participar numa grande festa do futebol. Queremos aproveitar ao máximo, com um melhor desempenho do que no ano passado.

A experiênci­a traz uma abordagem diferente?

—Temos a mesma confiança e o mesmo desejo de vencer. No ano passado não correu bem, mas preparamo-nos melhor este ano e vamos entrar com muita atitude e mais vontade de vencer.

O facto de o FC Porto repetir a presença é um sinal forte da formação do clube?

—Sim, valoriza os jogadores e dá uma imagem da qualidade da formação do FC Porto.

Já foi campeão europeu sub-17 e sub-19, venceu a Premier League Internatio­nal Cup e foi campeão de juniores. Que importânci­a tem vencer a Youth League?

—É um troféu especial, porque é o mais importante em termos de clubes, a nível Europeu. Se fizermos um paralelo, representa uma espécie de Liga dos Campeões do nosso escalão de formação, por isso temos tanta vontade de o vencer. Seríamos a primeira equipa portuguesa a conseguir, faríamos história.

Com certeza que já analisaram o Hoffenheim, o que destaca?

—São intensos, têm boa estatura, são fortes taticament­e e vão apresentar-se com máxima vontade de ganhar, como nós. Mas vamos continuar com a identidade de jogo que nos permitiu chegar aqui. Tenho a certeza de que vamos alcançar um resultado positivo.

Ter mais observador­es a analisar pressiona ou inibe de alguma forma?

—Não podemos cair na pressão de ter gente a observarno­s, porque até nos jogos de campeonato, em Portugal, temos gente a tirar notas do nosso desempenho. Será mais um jogo em que teremos de mostrar o nosso valor.

Esta época surge com mais ritmo de equipa B. Foi um passo importante para chegar melhor a esta fase?

—Sim, desde o ano passado que o nível competitiv­o e a intensidad­e são maiores, foi bom estar na equipa B, poder dar o meu contributo à equipa. Foi um passo importante.

Em que aspetos pode melhorar ainda?

—Os jogadores que já têm uma carreira longa e cheia de sucesso dizem que aprendem em todos os jogos e em todos os treinos, por isso eu ainda tenho muito que aprender.

“É um troféu especial, que representa a Liga dos Campeões”

Diogo Queirós

Jogador do FC Porto B

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