Dragões atacam sonho na Youth League
Diogo Queirós dá a receita:
“Muita atitude e vontade de vencer”
Central quer bater o Hoffenheim e vencer a final para fazer história no futebol português. Para isso, diz, há que manter a identidade que levou a equipa até Nyon. Alemães “são intensos”, alerta
Depois de terem sido afastados na cobrança de grandes penalidades na época passada, os dragões partem com vontade redobrada para a edição deste ano da final-four da Youth League. Diogo Queirós é dos mais experientes e aponta o caminho para o sucesso.
Que significado tem para o FC Porto estar pela segunda vez consecutiva nesta fase?
—É um orgulho. Trabalhamos muito para chegar aqui e não é todos os dias que podemos participar numa grande festa do futebol. Queremos aproveitar ao máximo, com um melhor desempenho do que no ano passado.
A experiência traz uma abordagem diferente?
—Temos a mesma confiança e o mesmo desejo de vencer. No ano passado não correu bem, mas preparamo-nos melhor este ano e vamos entrar com muita atitude e mais vontade de vencer.
O facto de o FC Porto repetir a presença é um sinal forte da formação do clube?
—Sim, valoriza os jogadores e dá uma imagem da qualidade da formação do FC Porto.
Já foi campeão europeu sub-17 e sub-19, venceu a Premier League International Cup e foi campeão de juniores. Que importância tem vencer a Youth League?
—É um troféu especial, porque é o mais importante em termos de clubes, a nível Europeu. Se fizermos um paralelo, representa uma espécie de Liga dos Campeões do nosso escalão de formação, por isso temos tanta vontade de o vencer. Seríamos a primeira equipa portuguesa a conseguir, faríamos história.
Com certeza que já analisaram o Hoffenheim, o que destaca?
—São intensos, têm boa estatura, são fortes taticamente e vão apresentar-se com máxima vontade de ganhar, como nós. Mas vamos continuar com a identidade de jogo que nos permitiu chegar aqui. Tenho a certeza de que vamos alcançar um resultado positivo.
Ter mais observadores a analisar pressiona ou inibe de alguma forma?
—Não podemos cair na pressão de ter gente a observarnos, porque até nos jogos de campeonato, em Portugal, temos gente a tirar notas do nosso desempenho. Será mais um jogo em que teremos de mostrar o nosso valor.
Esta época surge com mais ritmo de equipa B. Foi um passo importante para chegar melhor a esta fase?
—Sim, desde o ano passado que o nível competitivo e a intensidade são maiores, foi bom estar na equipa B, poder dar o meu contributo à equipa. Foi um passo importante.
Em que aspetos pode melhorar ainda?
—Os jogadores que já têm uma carreira longa e cheia de sucesso dizem que aprendem em todos os jogos e em todos os treinos, por isso eu ainda tenho muito que aprender.
“É um troféu especial, que representa a Liga dos Campeões”
Diogo Queirós
Jogador do FC Porto B