“Vieirinha é um ícone”
Mário Branco não poupa elogios ao português que é capitão de equipa, sem esquecer também o importante contributo de Sérgio Oliveira na caminhada triunfal do emblema de Salónica
Mesmo lesionado, Vieirinha entrou no último jogo que deu o título para ser homenageado e levantar a taça de campeão.
Vieirinha é no PAOK a grande figura...
—É mais do que isso, é um ícone, é o PAOK, merece todos os elogios. Para além das qualidades como jogador, tem enorme capacidade de liderança, conhece muito bem o clube, jogou aqui antes e foi vendido numa transferência importante para o Wolfsburgo. Jogou na Alemanha, fez grande carreira lá, foi campeão europeu em 2016 e regressou num momento de maior maturidade. Domina o idioma, é casado com uma grega e foi o jogador mais importante na conquista deste título. Pena o que lhe sucedeu no jogo em Larissa, sofreu uma lesão grave num joelho, mas como reconhecimento fizemos questão que estivesse no banco e tivesse entrado de forma simbólica nos descontos ante o Levadiakos, porque se alguém merecia levantar este troféu era ele. Vieirinha é capitão na verdadeira aceção da palavra.
Já se sabe quando vai ser operado e onde?
—Nos primeiros dias de maio, talvez em Portugal com o doutor José Carlos Noronha. E que mais-valias trouxe o Sérgio Oliveira à equipa? —A equipa precisava de jogadores diferentes, habituados a jogarem a um ritmo diferente. O futebol grego tem qualidade, bons jogadores, mas o ritmo é ligeiramente mais lento que nos principais campeonatos da Europa. A vinda do Sérgio permitia-nos elevar a qualidade do treino, a qualidade do jogo, a qualidade da equipa.Por outro lado, o clube nunca conseguiu entrar na fase de grupos daChampion se depois de termos sido campeões, tentamos pensar também um bocadinho mais à frente e olhar para a Champions. Para chegar lá é preciso trazer jogadores com pedigree e para além de três, quatro jogadores que tinham experiência de jogar a prova, entre os quais se inclui o Vi eirinha, os outros são inexperientes. O Sérgio temo que desejamos.
Mário Branco explica que para crescer e chegar mais longe, o PAOK necessita de jogadores com pedigree de Liga dos Campeões O diretor desportivo não tem receio de apostar em jogadores que atuem em Portugal, mesmo que isso implique alguma pressão suplementar