Rennes acaba série do PSG nos penáltis
Mexer, ex-Sporting, fez o empate na final da Taça, que muda de mãos cinco anos depois. Paris gelou
Em 2016, Portugal fez a festa em Saint-Denis e ali gelou os franceses. Ontem, no mesmo palco, foi a vez de o Rennes surpreender, batendo o PSG, vencedor das últimas quatro edições da Taça. Foi preciso chegar aos penáltis, após um empate 2-2, mas a equipa da Bretanha saiu a rir frente aos parisienses. Neymar partilhou com Mbappé e Di María o ataque do PSG, 94 dias depois da última aparição a titular. O brasileiro teve, aos dois minutos, a primeira oportunidade da final. Aos 13’, o craque direcionou um canto para o pé direito de Dani Alves. O lateral, agora médio na formação de Tuchel, atirou um petardo com selo de golo. Neymar assistiu e quis finalizar. Servido por Di María, picou sobre o guardião do Rennes e parecia deixar o PSG com o caneco nas mãos.
Um desvio infeliz de Kimpembe para a própria baliza, com 40’ decorridos, recolocou no jogo o Rennes, ainda sem remates até então. Foi o primeiro golo sofrido pelo PSG na Taça em 2018/19. Na segunda parte, Areola nada pôde fazer para travar o cabeceamento de Mexer (66’ ). O central moçambicano, com passagens por Sporting, Nacional e Olhanense, antecipou-se aos rivais e deixou os rivais petrificados.
Mbappé, sozinho, teve três chances claras. A maior, já no prolongamento, esbarrou no poste. Mas o francês foi expulso por uma entrada violenta e tudo se decidiu dos 11 metros. Cinco penáltis convertidos para cada lado até Sarr adiantar o Rennes. Nkunku acusou a pressão e atirou por cima. A festa do Rennes na Taça fez-se 48 anos depois.