O Jogo

Campeão teve jogo a condizer

DETERMINAÇ­ÃO FC Porto respondeu com golos às ameaças do Chelsea numa prova de maturidade

- ANA LUÍSA MAGALHÃES

Fábio Vieira abriu o ativo, Diogo Queirós desfez 1-1 num ápice e Afonso Sousa acabou com as dúvidas: os dragões vingaram a derrota da época passada e levam a Youth League para o museu

Equilibrad­a, muito disputada, mas sempre com a noção de que o FC Porto tinha algo a mais e era melhor: a final da Youth League sorriu à equipa portuguesa, que venceu o Chelsea por 3-1.

Em comparação com o onze que batera o Hoffenheim, Mário Silva só trocou o guarda-redes Meixedo por Diogo Costa e teve no início do jogo o período mais complicado. Isto porque o empate do Chelsea aos 53’ foi tão fugaz como o sol que espreitou em Nyon. Os ingleses começaram por descobrir espaços através da profundida­de, especialme­nte pelo lado direito. Aos 9’ e aos 10’, em duas jogadas iguais, podiam ter marcado, mas sofreram aos 18’: Ángel Torres trocou as voltas aos defesas e cruzou para Fábio Vieira, ao segundo poste, abrir o marcador. Os dragões estabiliza­ram, obrigavam o Chelsea, muito físico, a correr atrás da bola, mas sempre de olho na baliza. Os blues assustaram no final da primeira parte, depois de uma distração de Ndiaye e materializ­aram nova entrada forte no jogo com um golo de Redan aos 53’, que deixou Diogo Costa mal na fotografia. A resposta, no entanto, é daquelas que definem um campeão: dois minutos volvidos e o capitão Diogo Queirós, numa jogada de insistênci­a, mostrouoqu­ãodetermin­ados os dragões estavam. Até ao fim, com muita frieza e clarividên­cia, o FC Porto trancou os caminhos da baliza e foi letal nas transições: emergiram a visão e magia de Baró, num toque de calcanhar para Afonso Sousa bater Ziger. Mesmo com o histórico dos londrinos em virar jogos, ficou claro quem ia vencer.

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O momento em que Queirós devolve a vantagem

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