Viviano é para gerar receita
SPAL quer manter o guarda-redes, mas não tem argumentos financeiros. Boas exibições “animam” a SAD
Guardião aufere 1 milhão de euros líquidos/época e o emblema de Ferrara só avança caso a transferência não implique custos. Há, contudo, outros interessados e leões têm a chance de recuperar o investimento
A Sporting SAD vê em Emiliano Viviano uma hipótese de gerar receita. Apesar de o SPAL, clube que garantiu o empréstimo do guardião em janeiro, querer prolongar a sua estada no Calcio, não tem os argumentos financeiros exigidos pelos leões para uma transferência definitiva.
Ao que O JOGO apurou, a intenção do emblema de Ferrara seria minimizar até bem perto do zero o custo da cedência para além de 30 de junho, investindo, sim, no contrato do guarda-redes, cujo ordenado se fixa hoje no milhão de euros/líquidos por temporada. Ainda assim, e perante a boa segunda metade de época que o futebolista está a realizar na Serie A (já participou em 14 jogos, sofreu 20 golos, mas a crítica tem elogiado as suas exibições), o Sporting sabe que alguns clubes colocaram a mira no seu ativo, contratado ainda durante a gestão de Bruno de Carvalho, à Sampdória, por dois milhões de euros. Mesmo tendo apenas mais um ano de ligação com os leões, a prioridade é encontrar um destino que agrade não só a Viviano – Itália seria o ideal –, mas que também signifique um encaixe económico: não será avultado, mas a SAD não quer que seja abaixo dos 1,5 milhões.
Recorde-se que o veterano não jogou oficialmente de leão ao peito e que a solução encontrada no mercado de inverno foi o regresso ao seu país natal: o SPAL foi quem mais quis Viviano, que logo à chegada assumiu a vontade de continuar ali depois do fim do empréstimo. É um cenário difícil, por todo este contexto, mas os italianos vão pelo menos apresentar as suas condições junto do Sporting. Neste momento, a única coisa certa é que os verdes e brancos não contam mais com o guarda-redes e que até estão no mercado à procura de outro nome para a sua baliza.