CASILLAS PASSOU NOS

RECUPERAÇÃO Dia frenético da Imprensa contrastou com o estado do guarda-redes, que está a evoluir sem problemas e respondeu bem aos exames do segundo dia de internamento

Sara Carbonero revelou que o guarda-redes vai ficar mais uns dias internado, sem precisar quantos, mas garantiu que tudo estava a correr bem e que ele estava tranquilo. Óliver falou em entusiasmo

Iker Casillas acordou ontem bem-disposto e confiante numa recuperação rápida. O guarda-redes passou a noite sozinho por prescrição médica, mas está bem e até já nem desliga da televisão e do telefone, que continua a receber chamadas e mensagens sem conta. Pelo meio teve de realizar alguns exames e respondeu a todos de forma satisfatória, o que reforça a certeza da recuperação total.

O dia de ontem foi, aliás, bem mais agitado à porta do Hospital da CUF do que propriamente no quarto onde o guarda-redes recupera. Várias dezenas de jornalistas plantaram tripés e objetivas, manhã cedo, à espera de informações ao minuto sobre a evolução do estado do guarda-redes do FC Porto. O médico do clube, Nélson Puga, esteve sempre por perto. Mas foi Sara Carbonero, mulher do jogador, que praticamente não largou o hospital, a dar algumas informações. “Está tudo bem, muito bem. Ele está tranquilo, tem estado a ver as notícias, agora quer ver os filhos”, começou por dizer à entrada para a garagem do Hospital da CUF, a jornalistas portugueses e espanhóis e de outras partes do mundo. Por esclarecer continua o tempo de internamento de Iker, situação que até a mulher do jogador

O plantel do FC Porto quer marcar presença em peso, mas foi aconselhado pelos médicos a não o fazer ontem, pois o “portero” só podia receber uma visita de cada vez e a prioridade é a família

parecedesconhecer: “Vaificar mais uns dias, não sei quantos mais, serão os médicos a dizer. Por agora está bem, está tudo controlado e ele está bem”, insistiu, antes de fechar o vidro da viatura e entrar para a garagem precisamente para levar as crianças ao pai.

Ao início da tarde, os azuis e brancos fizeram o ponto da situação, através de um boletim clínico: “Está a evoluir favoravelmente dentro do previsto e sem qualquer tipo de complicação”. Ali ao lado, um punhado de adeptas do FC Porto, cachecóis esticados, viradas para as câmaras, em sinal de apoio.

A cada veículo suspeito de transportar uma visita foi uma correria, com câmaras de filmar e máquinas de fotografar a disparar, na esperança de uma imagem que traduzisse o momento, ou uma informação nova, e foi ver os jornalistas acotovelados à saída do carro de Óliver, insistindo para que este abrisse o vidro e deixasse escapar algumas informações. Mal o médio do FC Porto baixou o vidro foi mesmo engolido pelas câmaras e bombardeado com perguntas em português e castelhano sobre o estado de Casillas. “Está bem, que é o mais importante, por favor deixem-me sair..., foi um susto, nada mais, mas está bem e entusiasmado. Vá agora deixem-me sair..., já disse que está bem, animado e que tudo correu bem”, articulou Óliver enquanto procurava furar por entre as câmaras de filmar.

Na Circunvalação alguns portistas não calavam o grito de apoio, largando um sonoro