CLUBES APRESSAM PEDRO PROENÇA
Até 7 de maio, o grupo quer conhecer os desenvolvimentos sobre a alteração do modelo governativo da Liga e a compensação ao 16.º classificado
A intenção é que a alteração dos estatutos seja aprovada antes das eleições da Liga. Os clubes perguntam a Proença pelo destino das verbas destinadas à “escola VAR”, um projeto que não arrancou
O G15 reuniu-se ontem novamente, em Gaia – apenas o Nacional e o Portimonense não estiveram presentes –, e pretende uma série de esclarecimentos de Pedro Proença até ao dia 7 de maio, apurou O JOGO. A alteração de estatutos e do modelo de governação da Liga tem estado em discussão, com a hipótese de a liderança do organismo passar a ser dividida entre o Conselho de Presidentes, com poderes deliberativos, e a presidência da direção executiva, a quem caberia a gestão. Ora, o G15 quer saber que medidas foram tomadas por Pedro Proença, nomeadamente a proposta final de alteração dos estatutos e apurar a data prevista para a realização da assembleia geral destinada à sua aprovação. As eleições para a Liga têm de acontecer até ao final de julho e a intenção do G15 é que a alteração do modelo governativo seja a provada antes.
Outro ponto da discussão, sabe O JOGO, esteve relacionado com o mecanismo de paraquedas. Na última reunião do G15 com o presidente da Liga, este deu conta da intenção de preparar uma compensação financeira para o 16.º classificado, despromovido excecionalmente por força da reintegração do Gil Vicente. Passado um mês, os clubes querem conhecer os desenvolvimentos neste campo e perceber o que vai acontecer às verbas destinadas à “escola do VAR”. Este projeto tinha como intenção a formação de árbitros para as funções de videoárbitro, numa categoria que deveria ser exclusiva. A ideia, não obstante, não avançou. Os clubes aceitaram ceder uma parte das quotas de TV (o valor que pagam à Liga em função do montante que recebem pelos direitos televisivos) ao mecanismo de paraquedas e outra a esta “escola do VAR”.